Redação GPS Desde 2003, a **ONG Instituto Proeza** trabalha com o público **feminino**, principalmente pelo fato de que, em termos relativos, as mulheres são mais intensamente tocadas pela **pobreza**. Entre tantas ações desenvolvidas ao longo dos anos, agora, um projeto **inédito** foi responsável por mobilizar as 108 **crocheteiras** que fazem parte do Proeza.
As artesãs cobriram o **prédio** inteiro da sede do projeto, batizado de _Tecendo o Amanhã_, localizado no Recanto das Emas, tanto na parte **interna** quanto na **externa**. A ação nasceu como uma resposta para a questão encontrada para lidar com a **geração da renda** e com o **isolamento social**.
_”Quando iniciamos o projeto, nosso foco era a geração de renda, mas logo veio a pandemia e tivemos que pensar em tantas formas diferentes de ajudar e de fazer novas coisas. Então, começamos a encapar nosso prédio. O financiamento de um parceiro nos deu condições materiais para compra de linhas e para pagar as artesãs, mas mais do que isso foram tantas histórias de vidas transformadas”, conta Kátia Ferreira, diretora Proeza e idealizadora do projeto._
No ano passado, as crocheteiras contaram com consultoria de **Dudu Bertholini** durante a criação de peças. Agora, o artesão **Marcelo Nunes**, apesar de contratado para a ação, virou voluntário. _”Ele sempre divulga os nossos projetos e auxilia a impulsioná-los”_, comenta Kátia.
A verdadeira obra de arte não se compara com nada visto antes. Recheados de riqueza de técnica artesanal, amor e solidariedade, os ambientes foram criados, em um primeiro momento, para serem temporários, porém, por causa da magnitude, a equipe está procurando maneiras de torná-los permanentes.
