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Inglaterra e EUA vencem e Copa já tem seus primeiros confrontos das oitavas

A Copa do Mundo do Catar já tem seus primeiros duelos de oitavas-de-final definidos. Com as vitórias de Inglaterra sobre País de Gales (3 a 0) e dos Estados Unidos sobre o Irã (1 a 0), o Grupo B definiu o cruzamento com os classificados do Grupo A.

Primeira no grupo, a Inglaterra enfrentará o Senegal, segundo do Grupo A. Já os americanos, segundos colocados no Grupo B, pegam a líder do outro grupo, a Holanda.

As classificações vieram em jogos distintos. Na segunda rodada dupla do dia, a Inglaterra confirmou o favoritismo ao superar o País de Gales por 2 a 0, nesta terça-feira (29) no Estádio Ahmad Bin Ali, para chegar às oitavas de final como primeiro colocado da chave.

Inglaterra e País de Gales formam o Reino Unido, junto com a Escócia e a Irlanda do Norte. Os dois países fazem fronteira e são costumeiros adversários no futebol, tendo disputado mais de cem confrontos. Nenhum, no entanto, mais importante do que este.

O primeiro confronto entre as duas seleções foi disputado em 1879 (os ingleses venceram por 2 a 1 numa época na qual o futebol nem tinha ampliado suas fronteiras para além da Grã-Bretanha). Acrescente a isso o fato de a seleção do País de Gales ter nove jogadores nascidos, justamente, na Inglaterra e que o principal clube do país, o Swansea City, disputa, na verdade, o Campeonato Inglês da 2ª Divisão.

Num confronto de tanta tradição, Gales entrou em campo dependendo de uma vitória sobre a Inglaterra (e um empate entre Irã e Estados Unidos) para ir mais longe na Copa. Percebeu que era uma missão dificílima, até porque não conseguia nem trocar passes, nem atacar. Logo aos 9 minutos, o inglês Rashford apareceu diante do goleiro Ward, que saiu de carrinho para evitar o gol.

Rompendo com a tradição, a Inglaterra deixou de privilegiar as jogadas de chuveirinho na área, uma irritante e antiga especialidade britânica. O time do técnico Gareth Southgate, embalado pela torcida cantando o hino God Save the King, preferia o jogo rápido próximo à área, diante de uma retranca bem postada. Aos 37 minutos, numa jogada com dois passes de calcanhar, Phil Foden acabou desperdiçando a conclusão com um chute por sobre a meta de Ward. A Inglaterra tinha o domínio territorial e a posse de bola, mas não fez gols no 1º tempo.

Na etapa final tudo mudou. Aos 4 minutos, Marcus Rashford cobrou uma falta com perfeição, a bola foi no ângulo do goleiro Ward e o que se viu foi um golaço inglês. Aos 5 minutos, a Inglaterra tirou todas as chances do país vizinho, quando Harry Kane cruzou rasteiro na área e Phil Foden completou para as redes. Dois gols em dois minutos foi um golpe muito duro para o País de Gales.

Aos 22 minutos Marcus Rashford foi lançado, dominou a bola, invadiu a área, cortou para o meio e encheu o pé, com a bola passando por baixo das pernas do goleiro Ward. Foi o terceiro da Inglaterra.

A Inglaterra ainda desperdiçou alguns gols, com Jude Bellingham perdendo um chute rasteiro nas mãos do goleiro Ward e Stones batendo inacreditavelmente por cima, dentro da pequena área, aos 45 minutos.

Com a vitória por 3 a 0, a Inglaterra avança em primeiro lugar no Grupo B e enfrenta Senegal no domingo (4), a partir das 16 horas (horário de Brasília). Já o País de Gales, eliminado sem ter feito uma boa Copa, pode tentar voltar a um Mundial em 2026, quando a Fifa dará 16 vagas diretas para as seleções europeias.

**Confronto tenso**

Na outra partida do Grupo B, o público viu um confronto tenso, de vida ou morte para Irã e EUA. Graças a um gol de Pulisic, os americanos derrotaram os iranianos por 1 a 0, no Estádio Al Thumama, e se garantiram nas oitavas de final da Copa do Catar.

![Reprodução/Fifa.com](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_Fifa_com_EUA_531b8498e9.png)

Já os iranianos não conseguiram alcançar um fato inédito, ultrapassar a fase de grupos pela primeira vez em sua quinta participação em um Mundial de seleções.

Na partida que era considerada uma das principais da primeira fase da competição por envolver dois países que vivem sob tensão há mais de 40 anos, desde a Revolução Islâmica, com o rompimento das relações diplomáticas, o que prevaleceu foi o bom futebol.

Precisando de uma vitória para avançar para as oitavas, os norte-americanos começaram a partida com uma postura mais propositiva, mantendo mais a posse de bola, trocando passes na intermediária do campo do Irã e buscando espaços para finalizar. Já o Team Melli se fechava atrás, abusando de uma forte marcação que às vezes descambava para lances violentos.

Em um confronto muito intenso no meio de campo, a primeira finalização a gol surgiu apenas aos 10 minutos, quando Musah levantou a bola na área, onde o camisa 10 Pulisic cabeceou para defesa sem dificuldade do goleiro Beiranvand.

Seis minutos depois os norte-americanos voltaram a chegar com perigo. Dest avançou na ponta direita e cruzou rasteiro, forte, para Beiranvand afastar com um soco e impedir a finalização de Pulisic. Já o Irã se limitava a esperar na defesa por uma boa oportunidade de avançar rápido em contra-ataque.

Aos 27 Pulisic tocou para Sargent, que bateu forte para corte da zaga iraniana. A bola ganhou altura e Weah chegou finalizando de cabeça, mas Beiranvand defendeu bem. Cinco minutos depois foi Weah que levou perigo, ao bater forte, de dentro da área, mas a bola foi por cima da meta do Irã.

E, de tanto tentar, os norte-americanos conseguiram abrir o marcador aos 37 minutos. McKennie lançou Dest na ponta direita e o lateral escorou, de cabeça, para o meio da área, onde Pulisic chegou escorando de primeira. Este foi o primeiro gol do jogador do Chelsea (Inglaterra) em um Mundial de seleções. O detalhe é que o camisa 10 dos Estados Unidos acabou se chocando com muita força com o goleiro Beiranvand no lance e acabou não comemorando o seu tento.

Com a desvantagem no marcador os iranianos passaram a se posicionar de forma mais adiantada no gramado. Com isso, os Estados Unidos conseguiram encontrar mais espaços para contra-atacar, como aos seis minutos de acréscimos, quando Weah recebeu lançamento longo e bateu na saída do goleiro para colocar no fundo do gol. Mas o lance foi anulado pelo juiz espanhol Antonio Mateu por posição irregular do atacante.

Mas o fato é que a etapa inicial foi de predomínio da equipe norte-americana, que teve 58% de posse de bola e finalizou oito vezes, enquanto o Team Melli não bateu a gol.

No retorno do intervalo, os Estados Unidos tiveram que abrir mão de seu líder técnico, Pulisic, que não conseguiu se recuperar do choque que sofreu ao marcar o gol. O segundo tempo iniciou com o Irã arriscando mais, e chegando pela primeira vez ao gol aos 7 minutos, quando Razaeian cruzou na área para Ghoddos cabecear para fora.

Aos 19 o Team Melli chegou novamente com perigo, quando Gholizadeh aproveitou sobra de bola e cruzou rasteiro. Taremi não conseguiu finalizar e Ghoddos bateu com violência, mas para fora.

O tempo foi passando e o desespero do Irã foi aumentando. O Team Melli fez uso então de uma velha estratégia para tentar reverter o marcador, levantar bolas na área da equipe adversária. Mas a ideia se mostrou pouco efetiva diante da segura defesa norte-americana. E a melhor oportunidade surgiu já nos acréscimos. Aos 47, quando Razaeian cobrou falta e Pouraliganji cabeceou com muito perigo.

Agora, os norte-americanos (que passaram na segunda posição do Grupo B) pegam a Holanda, primeira colocada do Grupo A, a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (3) no Estádio Internacional Khalifa.

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