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Incêndios criminosos: Ibama efetuou 242 multas em 2024

Queimadas no ano passado bateram recorde no País

Os incêndios florestais que destruíram mais de 30 milhões de hectares no Brasil ao longo do ano passado foram, em grande parte, provocados por ações criminosas. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), centenas de pessoas já foram responsabilizadas por esses crimes.

Em coletiva de imprensa, o diretor de Proteção Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, informou que 242 indivíduos foram autuados até o momento, com multas e outras penalidades administrativas que somam mais de R$ 460 milhões. Ele acrescentou que outros casos ainda estão sob investigação.

No esforço de prevenção, o Ibama vem adotando medidas para monitorar e reduzir o risco de novos incêndios. Uma das estratégias consiste na identificação de propriedades com maior vulnerabilidade a focos de fogo. Essas áreas estão sendo alvo de notificações eletrônicas e por edital, exigindo que os proprietários adotem providências para evitar queimadas, além de deixá-los cientes da vigilância em curso por parte do órgão ambiental. A atuação preventiva visa coibir novos crimes e minimizar os danos ambientais.

“Foram dois anos seguidos de seca grave na Amazônia. Isso tem a ver com os efeitos das mudanças climáticas, o El Niño com o aquecimento do Atlântico Norte, seca na Amazônia, a floresta fica mais vulnerável, e aí os incêndios foram de magnitude muito maior”, explicou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.

Além dessas ações, o Ibama tem mantido e ampliado a presença de equipes de patrulhamento nas regiões mais afetadas. Esse reforço no monitoramento se mostra ainda mais importante diante do cenário de seca extrema que atingiu o país no último ano, especialmente na Região Norte. Dados do MapBiomas apontam que o número de queimadas em 2024 superou em 79% a área queimada no ano anterior, equivalente a uma extensão territorial do tamanho da Itália, o que evidencia a gravidade da situação.

Já nos primeiros meses de 2025, os números mostram uma tendência positiva na redução de queimadas. Entre janeiro e abril, houve queda de até 70% nos focos de calor na Amazônia e de mais de 90% no Pantanal, os biomas mais atingidos nos últimos anos. Apesar disso, o governo federal identificou, em abril, um aumento no desmatamento tanto na Amazônia quanto no Cerrado, o que gerou preocupação e reforçou a necessidade de medidas adicionais para garantir a continuidade da redução dos danos ambientais.

*Com informações da Agência Brasil

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