Um incêndio no condado mais populoso dos Estados Unidos, em Los Angeles, Califórnia, com mais de 10 milhões habitantes ameaçados pelas chamas. Duas pessoas já morreram e 50 mil pessoas foram instruídas a se retirarem da área.
Por conta do fogo, que já queimou mais de 2mil hectares (cerca de 1850 campos de futebol), mais de 400 mil residências estão sem energia. A empresa Southern California Edison (SCE) desligou a energia para mais de 148.000 clientes como parte de “cortes de energia para segurança pública”. A medida é tomada para que o sistema elétrico não se torne uma fonte de ignição.
Além do fogo, a fumaça também é uma preocupação. Um alerta de fumaça foi emitido da Costa de Malibu até Santa Monica, se estendendo até Pasadena. A coluna de fumaça se estende por 160 quilômetros.
Mais de 1400 bombeiros e a Guarda Nacional foram mobilizados para combater o incêndio. O governador do estado, Gavin Newsom, afirmou que a prioridade do trabalho é proteger vidas.
O Chefe de Bombeiros do Condado de Los Angeles, Anthony Marrone, afirmou que a quantidade bomebeiros ainda não é suficiente e solicitou ajuda mútua de cinco outros condados: Orange, Los Angeles, Ventura, Santa Barbara e San Luis Obispo.
O clima ainda piora a situação, com ventos de mais de 170 km/h que dificultam no combate às chamas. As rajadas impediram o trabalho das aeronaves no combate, já que tiveram que pousar devido à ventania. “Esta provavelmente será a tempestade de vento mais destrutiva desde 2011, que causou danos extensos a Pasadena e à região do Vale de San Gabriel”, alertou o Serviço Nacional de Meteorologia.