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Inaugurada Sala da Mulher, no Hospital de Base, para cirurgias de câncer feminino

Espaço permanente no centro cirúrgico começou a funcionar na abertura do Outubro Rosa
Equipe de atendimento do hospital marcou presença na inauguração do espaço de acolhimento | Foto: Alberto Ruy/ IgesDF
Equipe de atendimento do hospital marcou presença na inauguração do espaço de acolhimento | Foto: Alberto Ruy/ IgesDF

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Nessa terça-feira (1º), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou a Sala da Mulher, espaço permanente no centro cirúrgico voltado para cirurgias oncológicas de cânceres que afetam principalmente as mulheres, como o de mama e o de colo de útero. A iniciativa coincide com o início do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a saúde feminina.

Para realizar um mutirão de cirurgias oncológicas, o hospital planeja executar até 70 procedimentos durante este mês. A média mensal habitual de cirurgias do tipo é de aproximadamente 33, evidenciando a importância dessa ação para atender a demanda reprimida. “Muitas mulheres estão esperando na fila, algumas há bastante tempo, e queremos que esse espaço reforce o compromisso com a saúde feminina”, afirmou a médica Fernanda Hak, chefe dos Serviços Cirúrgicos do HBDF.

A Sala da Mulher foi pintada de rosa, simbolizando a campanha do Outubro Rosa e servindo como um convite à conscientização sobre o câncer de mama e outras questões oncológicas femininas. “Criamos um ambiente acolhedor e incentivamos a realização dessas cirurgias de forma mais rápida”, ressaltou Fernanda Hak.

Referência em cirurgias de alta complexidade e carinhosamente apelidado de “hospital da esperança”, o HBDF se alinha com a missão de priorizar a vida e o bem-estar das mulheres. “Aproveitar a campanha do Outubro Rosa é uma oportunidade para estimular que esses procedimentos oncológicos aconteçam mais brevemente, garantindo um cuidado específico e de qualidade para as mulheres que tanto precisam”, complementou a gestora.

 

Ações durante o Outubro Rosa

A inauguração da Sala da Mulher foi precedida por uma cerimônia com a abertura das comemorações ao Outubro Rosa no espaço permanente da casinha da Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) no Hospital de Base. Para a campanha de 2024, foi aberta a venda das camisetas comemorativas.

Também foi realizado, nesta terça, um acolhimento às pacientes selecionadas para o mutirão das 70 cirurgias. “Hoje, elas foram recebidas pela equipe multidisciplinar e pela Rede Feminina de Combate ao Câncer; o objetivo é proporcionar um ambiente acolhedor e informativo”, disse Larissa Bezerra, coordenadora da Rede.

Além de Larissa e de Fernanda Hak, que representou o superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, também participaram do evento, entre outras autoridades, o diretor de Atenção à Saúde do IgesDF, Rodolfo Lira; a chefe do Serviço de Mastologia do Hospital de Base, Mayra Teixeira; a gerente de Atenção Multiprofissional, Niedja Bartira, e a Chefe do Serviço de Ginecologia, Renata Bisinoto Maluf.

Hospital de Base é referência em cirurgias de alta complexidade, bem como em cuidados com a mulher | Foto: Alberto Ruy/ IgesDF
Hospital de Base é referência em cirurgias de alta complexidade, bem como em cuidados com a mulher | Foto: Alberto Ruy/ IgesDF

Conscientização

De acordo com Mayra Teixeira, uma pesquisa aponta que 12 em cada 100 mulheres no Brasil serão acometidas de câncer de mama. “Esse número mostra a importância que é falarmos cada vez mais sobre essa doença, que é tão frequente e que, se descoberta precocemente, é plenamente curável”, explicou, durante a solenidade.

Durante o encontro, as pacientes tiveram acesso a palestras de psicólogos e fisioterapeutas, além de um lanche preparado pela rede de voluntários. “Esse acolhimento visa oferecer tranquilidade durante o enfrentamento do processo. As pacientes puderam tirar dúvidas sobre a mastectomia e receber orientações sobre a cirurgia”, detalhou Larissa Bezerra.

O evento contou também com depoimentos de voluntárias que já passaram pelo procedimento, oferecendo exemplos de superação e encorajamento. “Tivemos uma conversa descontraída para apoiar aquelas que estão com medo, além de compartilhar a felicidade de muitas que aguardavam por esse momento – é uma oportunidade de dividir essa alegria”, concluiu Larissa.

 

*Com informações do IgesDF