Ailane Silva Perder um único dente que seja não significa trazer prejuízos apenas à função estética ao sorrir e falar. A ausência de um dente, que é considerado um órgão do corpo humano, envolve muito mais do que isso. Trata-se de perder funcionalidades que podem repercutir em toda a saúde do corpo humano, já que essa estrutura óssea é fundamental para a mastigação e, assim, uma boa alimentação. Infelizmente, muitas doenças ou intercorrências, como acidentes, podem resultar na perda desse órgão. Assim, os pacientes precisam recorrer ao implante dentário, um método que restaura o dente perdido. Quem explica é reabilitador oral da Brunetti Odontologia, Jonas Brunetti.
“A reabilitação oral com implantes dentários é uma combinação de arte e ciência, onde a precisão técnica e a sensibilidade estética se encontram para restaurar não apenas a função mastigatória, mas também a confiança e a qualidade de vida dos pacientes. Com uma abordagem cuidadosa e personalizada, é possível alcançar resultados estéticos excepcionais que transformam vidas”, afirma o profissional.
Segundo ele, os implantes dentários são indicados quando já ocorreu a perda do dente e não é mais possível utilizar nem mesmo sua raiz, que é a parte interna que prende o órgão à boca. Nesse caso, substitutos artificiais das raízes constituídos de titânio são cirurgicamente inseridos no osso maxilar ou mandibular. Eles servem como uma base sólida para a fixação de próteses dentárias, como coroas, pontes ou dentaduras, restaurando assim a função mastigatória e a estética do sorriso.
“Quando se trata de regiões em que os dentes ficam visíveis ao sorrir, a precisão é ainda mais importante desde a colocação dos implantes até a seleção adequada dos materiais protéticos. Também se deve considerar uma estética minuciosa para alcançar bons resultados”, afirma Brunetti.
A primeira etapa do processo de reabilitação oral com implantes em regiões estéticas envolve uma avaliação detalhada da saúde bucal do paciente, incluindo a estrutura óssea disponível, a condição das gengivas e a verificação da presença de qualquer problema dentário adjacente que precisa ser tratado. “Isso é crucial para determinar a viabilidade do tratamento e planejar adequadamente a colocação dos implantes”, revela.
A segunda fase consiste na cirurgia de implante propriamente dita, que pode ter duração variável, mas em geral é de até uma hora. Durante esse procedimento, o implante é cuidadosamente posicionado no osso maxilar ou mandibular, garantindo uma integração óssea sólida. Em muitos casos, a estética imediata pode ser considerada. Nesse caso, técnicas como a colocação de implantes logo após a extração de um dente podem ser empregadas para preservar a estética e a estrutura óssea.
“Após um período de cicatrização, que é necessário biologicamente, a terceira fase do tratamento começa com a confecção da prótese dentária personalizada e caracterizada para cada paciente. Isso geralmente envolve a colaboração entre o dentista e o técnico em prótese dentária para garantir que a cor, forma e tamanho dos dentes artificiais correspondem perfeitamente aos dentes naturais adjacentes, ou reabilitações com laminados cerâmicos, que são as lentes de contato dentais, resultando em uma aparência estética harmoniosa”, detalha.
Segundo o dentista, durante todo o processo é essencial levar em consideração não apenas a funcionalidade dos implantes, mas também a estética facial do paciente. Aspectos como a linha do sorriso, a simetria facial e a forma dos lábios devem ser cuidadosamente avaliados e considerados para alcançar resultados estéticos excepcionais que se integrem de forma natural à aparência do paciente. “Na Brunetti, fazemos tudo isso de forma digital em softwares avançados, trazendo ainda mais previsibilidade para o caso”, afirma.
O reabilitar oral também alerta que a manutenção a longo prazo da saúde bucal e a integridade dos implantes são fundamentais para garantir resultados duradouros. Por isso, os pacientes devem adotar uma rotina rigorosa de higiene oral, com uso de fio dental e escovação rotineira.
