Impacto inicial do tarifaço será de pelo menos US$ 2 bi por ano para 9.500 empresas

Armas, aviação e pescados estão entre os cinco setores atingidos pela sobretaxa, com mais da metade das exportações

Mais da metade do que é exportado por cinco indústrias brasileiras, que embarcam US$ 4 bilhões por ano para os Estados Unidos, sofrerá impacto pela sobretaxa anunciada por Donald Trump e agendada para iniciar dia 1º de agosto.

Segundo a Câmara Americana de Comércio para o Brasil os EUA recebem produtos de 9.500 empresas brasileiras, com 30 segmentos que direcionam pelo menos um quarto de suas exportações para o país norte-americano. No ano passado eles venderam US$ 20,3 bilhões.

Entre as milhares de empresas brasileiras, aquelas que produzem materiais de construção como cimento, pedras e rochas, gesso, lideram o prejuízo. Em seguida, aeronaves, partes e peças de avião, que representam boa parte das exportações e que tem como líder a Embraer.  

O estado brasileiro mais atingido será o Ceará com 44,9% de todos os produtos que exporta. Somente o setor de peixes, crustáceos e moluscos terá um prejuízo de 60,8% .

Já o Rio Grande do Sul sofrerá o impacto na exportação de armas e munições, já que este setor é dependente em US$ 323,8 milhões com envio. Somente a empresa Taurus exporta 52,5% do total fabricado. Os outros estados que mais sentirão o tarifaço são: Espírito Santo, que exporta para os Estados Unidos 28,6% de tudo que sai do estado; seguido da Paraíba (21,6%); São Paulo (19%) e Sergipe (17,1%).

 

 

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