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Iges-DF terá que explicar endividamento para a Câmara Legislativa

Durante uma audiência pública realizada na quinta-feira (02), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) prestou contas dos indicadores e metas referentes aos dois últimos quadrimestres de 2023, porém, gerando intensos questionamentos por parte da Comissão de Fiscalização, Governança, Transferência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa.

Presidente da comissão, a deputada Paula Belmonte(Cidadania) solicitou formalmente explicações sobre os gastos com contratação de pessoal e serviços terceirizados, que ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão, segundo ela.

Com gastos que chegam a R$ 670 milhões apenas com contratação de pessoal, o que representa quase a metade do orçamento da entidade, a presidente da Comissão alertou que, com o atual quadro,  sobraria “cerca de 20% para investimento na saúde. Tá explicado o caos”.

A transparência nos critérios de seleção de colaboradores e o endividamento do Iges-DF também foram alvo de críticas por parte dos deputados presentes na audiência, como os deputados Dayse Amarílio (PSB), Jorge Vianna (PSD), Pepa (PP) e Pastor Daniel de Castro (PP).

De acordo com o relatório do último quadrimestre de 2023, o instituto acumulava uma dívida de R$ 80 milhões. Por isso, Paula Belmonte questionou se esse montante está sendo pago com a verba repassada pela Secretaria de Saúde ao Iges-DF, o que foi confirmado pelo diretor financeiro da instituição.

“Os recursos repassados são usados para amortização de dívidas”, admitiu  o diretor financeiro da entidade, Fabiano Batista Araújo.

Diante da falta de clareza nos dados orçamentários apresentados, a presidente da comissão solicitou uma nova audiência pública para tratar exclusivamente do contrato com a Secretaria de Saúde.

Responsável pela gestão de diversas unidades de saúde do DF, como o próprio Hospital de Base e as Upas (Unidades de Pronto Atendimento), o Iges apresentou um desempenho, segundo a deputada, aquém do esperado no atendimento à população. O diretor-presidente Juracy Lacerda justificou que a capacidade de atendimento sempre esteve acima da capacidade instalada.

“Nossas metas estão sempre acima da capacidade de ocupação. Acredito que com o novo contrato de gestão, conseguiremos redimensionar nossos recursos humanos”, afirmou o presidente do Iges.

Juracy aposta que a criação de painéis públicos com informações em tempo real, mostrando o tempo de espera nas unidades de saúde e outros indicadores, ajudarão os usuários dos serviços de saúde do DF a buscar a unidade mais acessível no momento”, disse.

O presidente do Conselho de Saúde do DF, Domingos de Brito Filho, questionou as afirmações do Iges sobre o cumprimento de metas nas UPAs do Paranoá e de Planaltina, mencionando casos de longas esperas por atendimento.

 

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