Após seis sessões seguidas de perdas, o Ibovespa pouco oscilou nesta terça-feira (15) e fechou praticamente estável, com leve recuo de 0,04%, aos 135.250,10 pontos. O índice chegou a cair até os 134.380,16 pontos ao longo do dia, mas recuperou parte das perdas com o avanço das ações de grandes bancos. Ainda assim, o patamar de fechamento é o menor desde 7 de maio, com o índice recuando 0,69% na semana e acumulando perda de 2,60% em julho. No ano, a alta ainda é de 12,44%.
No câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,5581, após atingir R$ 5,60 no início da tarde. O alívio veio com a percepção de que pode haver espaço para diálogo entre os governos de Brasil e Estados Unidos antes da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para 1º de agosto. Em julho, o dólar ainda acumula alta de 2,28% frente ao real.
Os investidores continuam monitorando de perto dois temas centrais que pressionam os mercados locais: o impasse em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a ofensiva tarifária do ex-presidente Donald Trump. Nesta terça, uma reunião de conciliação entre governo e Congresso sobre o IOF foi esvaziada pela ausência de figuras centrais como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara e do Senado. Sem acordo, caberá ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidir sobre a validade do decreto que elevou o imposto.