Após renovar máxima histórica na última semana, o Ibovespa acumulou cinco baixas nos últimos dias, pressionado pelas ameaças tarifárias do governo dos Estados Unidos. O índice encerrou esta sexta-feira (11) em queda de 0,41%, aos 136.187,31 pontos – o menor patamar desde 25 de junho.
Com isso, acumulou recuo de 3,59% na semana, revertendo o ganho de 3,21% registrado na semana anterior. Foi o pior desempenho semanal desde dezembro de 2022.
Ao longo do dia, o índice da B3 oscilou entre mínima de 135.528,07 e máxima de 136.741,87 pontos. O volume financeiro somou R$ 19,4 bilhões.
As novas tarifas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, pesaram sobre empresas com exposição ao mercado dos EUA, como Embraer, Tupy e WEG. Durante a semana, o republicano enviou cartas com promessas de tarifas a mais de 20 parceiros comerciais, incluindo Japão, Coreia do Sul e Canadá.
O Brasil foi citado diretamente pelo presidente, que também defendeu Jair Bolsonaro e criticou o julgamento do ex-presidente no STF. Ainda nesta sexta, Trump disse que pode conversar “em algum momento” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O dólar reduziu parte dos ganhos registrados pela manhã. Após se aproximar de R$ 5,60, a moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 5,5475, com leve alta de 0,04%. Na semana, acumulou valorização de 2,26% frente ao real.