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Ibaneis começa a consultar secretários sobre trechos polêmicos do PPCub

Ibaneis convocou secretários para discutir texto após polêmica na aprovação da CLDF
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) começará a se reunir com secretários para colher opiniões sobre os temas mais polêmicos do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) que foram incluídos pelos deputados distritais após o envio do texto pelo Palácio do Buriti.

A ideia é ouvir os titulares das pastas que têm algum tipo de relação com os impactos e o conteúdo da nova legislação, caso seja sancionada na íntegra pelo titular do Palácio do Buriti. 

O texto controverso foi aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no último dia 19 de junho e gerou intensos debates e críticas entre os defensores do plano original de Lúcio Costa. 

Tombamento

O PPCub foi criado para garantir a proteção da área tombada de Brasília, mas acabou virando alvo de críticas de urbanistas e especialistas, . No centro das preocupações estão as mudanças que permitem a expansão do gabarito de hotéis nas áreas das asas Norte e Sul, possibilitando a construção de edifícios de até 12 andares em terrenos antes restritos a três andares.

Além disso, o plano prevê a autorização para construções em áreas do setor Oeste do Eixo Monumental, o que tem gerado críticas severas de urbanistas, arquitetos e ambientalistas. Há também polêmica em torno da possibilidade de instalação de funerárias e motéis nas proximidades do Plano Piloto, especialmente na W3, uma das avenidas mais icônicas da capital.

Diante da má repercussão das mudanças propostas, Ibaneis Rocha busca agora ouvir seus aliados e especialistas para mitigar os impactos negativos dessas mudanças.

Em entrevista ao GPS|Brasília, o governador adiantou que pretende vetar pontos específicos do texto aprovado, como os motéis na W3 e a exploração comercial de terrenos próximos ao Eixo Monumental.

Justiça

A oposição já anunciou que pretende contestar judicialmente o novo texto do PPCub. Os distritais querem questionar a “rapidez” da aprovação, a falta de debate adequado e o potencial impacto negativo no tombamento de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

 

 

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