O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, nesta quarta-feira (28), uma nova ampliação do Cartão Prato Cheio, que completa cinco anos como política pública consolidada de segurança alimentar. A partir de setembro, o valor mensal do benefício passará de R$ 250 para R$ 280. Além disso, o número de famílias atendidas será ampliado de 100 mil para 130 mil já no próximo mês, e o tempo de permanência no programa dobrará de nove para 18 meses.
“O Cartão Prato Cheio é uma das grandes marcas do nosso governo. A fama de tocador de obras me orgulha, mas acredito que a maior obra que fazemos é cuidar da vida das pessoas. É garantir alimentação digna, segurança alimentar e oportunidade de crescimento para milhares de famílias”, destacou Ibaneis, durante evento comemorativo realizado em Ceilândia — região administrativa que concentra o maior número de beneficiários do programa.
Lançado em 2020, no auge da pandemia de covid-19, o Cartão Prato Cheio substituiu a entrega de cestas básicas por um modelo que promove autonomia de escolha para as famílias vulneráveis. Ao longo dos cinco anos de existência, mais de 560 mil famílias já foram contempladas, o que representa cerca de 1,2 milhão de pessoas atendidas no período.
Com o cartão, os beneficiários podem adquirir alimentos em mercados de sua preferência, respeitando suas culturas alimentares e preferências pessoais.
“Hoje, uma mãe pode escolher a marca do iogurte do filho ou se quer levar carne moída, peixe ou frango. Isso é dignidade. Esse é o impacto do Prato Cheio”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, considerada madrinha da assistência social no DF.
A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, reforçou que o programa também movimenta a economia local e valoriza a agricultura familiar: “Estamos falando do maior programa social da história do Distrito Federal. Ele vai além da alimentação. Ele transforma vidas e gera autonomia”.
Segundo a pasta, o investimento previsto para 2025 ultrapassa R$ 300 milhões. Os beneficiários atuais terão a permanência prorrogada automaticamente, sem necessidade de novo cadastro. Após o fim do novo ciclo de 18 meses, será necessária uma nova análise socioassistencial para verificar a continuidade da situação de vulnerabilidade.