Caio Barbieri O governador Ibaneis Rocha (MDB) preferiu não polemizar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que alterou a composição das bancadas de deputados federais na Câmara dos Deputados, incluindo a do Distrito Federal,
“Decisão judicial não se comenta. Cumpre-se”, afirmou Ibaneis nesta quarta-feira (13), ao ser questionado sobre o julgamento que resultou na perda do mandato de sete parlamentares, incluindo um importante aliado no Congresso Nacional.
A decisão do STF, que ká tem maioria dos votos, impacta diretamente a representação do Distrito Federal. Com a nova configuração, o deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF), um dos nomes mais próximos de Ibaneis, perde sua vaga para o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
A mudança tem peso simbólico, já que Rollemberg foi derrotado por Ibaneis nas eleições para o Palácio do Buriti em 2018.
A definição das bancadas ocorreu após o STF concluir o julgamento sobre as chamadas sobras eleitorais, com embargo da Rede Sustentabilidade e do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A Corte validou a tese de que as novas regras deveriam valer a partir das eleições de 2022, o que levou à reconfiguração das cadeiras na Câmara.
A análise foi feita no plenário físico do Supremo, após um pedido de destaque do ministro André Mendonça.
Com o novo cálculo, os deputados perdem as cadeiras os deputados Professora Goreth (PDT-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP), Sonize Barbosa (PL-AP), Dr. Pupio (MDB-AP), Gilvan Máximo (Republicanos-DF), Lebrão (União Brasil-RO), e Lázaro Botelho (Progressistas-TO).
Os parlamentares que herdarão as vagas são: Professora Marcivânia (PCdoB-AP), Paulo Lemos (PSol-AP), André Abdon (Progressistas-AP), Aline Gurgel (Republicanos-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Rafael Bento (Podemos-RO) e Tiago Dimas (Podemos-TO).
