O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), celebrou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que arquivou a investigação contra ele por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro de 2023. O chefe do Executivo local compartilhou sua reação nas redes sociais, ressaltando sua confiança na Justiça e agradecendo a Deus pelo desfecho favorável.
“Estou muito feliz com essa notícia. Reforço minha confiança na Justiça! Ela pode demorar, mas não falha. Sou brasiliense, advogado e o primeiro governador nascido em Brasília. Sempre cuidei e cuidarei da minha cidade, que tanto amo. Defenderei sempre a democracia. É um momento de extrema felicidade. Agradeço a Deus“, declarou Ibaneis Rocha.
O ministro Alexandre de Moraes determinou o arquivamento do inquérito contra o governador após seguir a recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou que as investigações não identificaram elementos suficientes para manter o processo.
“Esgotadas as diligências viáveis e sem outra linha investigatória idônea, os fatos relatados não revelam justa causa para prosseguir com a investigação“, afirmou Gonet.
A decisão do STF reforça a inexistência de indícios que comprovem omissão de Ibaneis Rocha diante dos ataques às sedes dos Três Poderes, que marcaram a capital federal em janeiro de 2023.

Decisão do STF
Embora o governador tenha sido excluído da investigação, os processos contra outros envolvidos nos atos seguem em andamento. A PGR já denunciou Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF, e Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário-adjunto da pasta.
Além deles, outras 32 pessoas foram denunciadas e aguardam decisão do STF sobre uma possível abertura de ação penal.
Essa não foi a primeira decisão favorável ao governador relacionada ao caso. Em novembro de 2023, o Ministério Público Federal (MPF) também arquivou um inquérito civil que investigava possível improbidade administrativa de Ibaneis Rocha.
Na época, o procurador da República Carlos Henrique Martins Lima concluiu que não havia fundamentos para responsabilizá-lo pelos atos de vandalismo e invasão às instituições em Brasília.
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