Hidden abre temporada em noite especial com convidados

Um resort de sensações, um refúgio para chamar de seu. Com esse slogan, o Hidden 2025 abriu sua 7ª temporada em grande estilo. A aguardada ocupação urbana, já tradicional nos invernos de Brasília, estreou no novo endereço, a antiga sede do clube ASFUB, no Setor de Clubes Norte, e, mais uma vez, transformou um local adormecido em reduto de experiências sensoriais, música autoral, arte e gastronomia afetiva.

Como de costume, a proposta vai além da festa, é um convite à convivência, à descoberta e à celebração da cidade por outros ângulos.

Na estreia, cerca de seiscentos convidados brindaram o início da temporada em um cenário que mistura ruínas arquitetônicas e intervenções artísticas. Logo na entrada, a identidade visual da artista plástica Bebel Franco conferiu cor e personalidade ao ambiente, enquanto a exposição Brasília, Utopia Geométrica, de Paulo Leone, inaugurou a programação cultural do Hidden com um olhar poético sobre a capital.

O clima festivo da noite foi marcado por uma trilha sonora cuidadosamente planejada. O Duo Smart Jazz abriu a programação com uma performance leve e envolvente, enquanto o público circulava com taças de vinhos selecionados da Del Maipo e rótulos especiais da Heineken. Para os que preferiam sabores mais marcantes, o clássico Jack & Coke também esteve entre as opções mais pedidas.

O ponto alto da noite ficou por conta do retorno do coletivo Funkeando, que apresentou um repertório autoral baseado na fusão de música eletrônica com elementos do funk, soul, samba e hip-hop. Com oito músicos no palco, o grupo entregou uma apresentação alinhada à proposta do evento. Em seguida, o DJ Maraskin assumiu as pick-ups e manteve a animação com um set dedicado aos sucessos da década de 80.

Na gastronomia, a chef Raquel Pacheco, da Casa de Vó – Comida e Afeto, conquistou o público com pratos que acolhem. O linguine com polpetas de carne arrancou suspiros, mas foi o arroz caldoso de cogumelos que ganhou os corações dos vegetarianos e amantes dos sabores da terra.

Chef Raquel Pacheco

Para os idealizadores Mari e Daniel Braga, a abertura foi muito mais que simbólica. “Fazer uma edição à beira-lago, sobretudo nesse espaço, é um desejo antigo. E se depender da vibe que sentimos nesta noite de estreia, a temporada será tudo aquilo que nosso público espera de nós: noites de muita música boa, regadas a cultura, boas bebidas e comidinhas que só é possível degustar por aqui”, afirmam.