O grupo terrorista Hamas rejeitou as negociações de troca de prisioneiros de guerra, porém segundo um representante de escalão alto do grupo, Basem Naem, a negociação para pôr um fim ao conflito ainda está em aberto.
“Afirmamos a nossa posição de rejeitar categoricamente a realização de qualquer forma de negociação sobre a troca de prisioneiros durante a guerra genocida israelense. Estamos, no entanto, abertos a qualquer iniciativa que contribua para pôr fim à agressão contra o nosso povo e abrir as passagens para trazer ajuda e proporcionar alívio ao povo palestino”, afirmou Basem Naem.
Um dos poucos hospitais que ainda funcionavam na região, o hospital árabe al-Ahli, deixou de prestar serviços nesta terça-feira (19), após ter sido invadido pelo exército israelense, informou o diretor do hospital Fadel Naim. Segundo o diretor, na cidade de Gaza, o exército de Israel cercou o hospital, destruindo parte dele, além de prender médicos, enfermeiros e feridos.
“A chegada do Exército de ocupação paralisou o hospital. Não podemos receber nem doentes nem feridos”, acrescentou.
Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados, pelo menos 60% da infraestrutura de Gaza estão comprometidos e mais de 90% da população foi deslocada.