O governo federal enviou, nesta terça-feira (15), ao Congresso Nacional, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, incluindo o aumento no salário mínimo, que deverá passar de R$ 1.518 para R$ 1.630. Isso representa um aumento de 7,38%. O reajuste corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somado ao crescimento real de 2,5%.
O reajuste não altera apenas os vencimentos de quem recebe o piso nacional, mas também implica no cálculo de vários benefícios, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os pagamentos feitos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O modelo de reajuste define que a combinação da inflação é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, a partir de 1º de janeiro.
O Congresso aprovou uma lei em 2024 que, foi mantido o crescimento real do salário mínimo, mas limitado ao teto do arcabouço fiscal, de 2,5%. A medida vale para os reajustes entre 2025 e 2030 e, mesmo com o número apresentado, o valor do piso de 2026 precisará de alterações. Uma nova avaliação será encaminhada para o Congresso até o final de agosto.