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Governo americano registra gênero de Erika Hilton como masculino

Deputada acusou o governo dos EUA de transfobia, além de ser uma "máquina de perseguição a minorias"

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) afirmou, nesta quarta-feira (16), que o governo americano negou a identidade de gênero dela no processo de emissão de visto diplomático para o evento Brazil Conference at Harvard & MIT 2025. Os Estados Unidos passaram a registrar o sexo biológico em documentos oficiais desde quando o presidente Donald Trump assinou a medida no dia 20 de janeiro.

O consulado americano desconsiderou a certidão de nascimento retificada e o passaporte brasileiro, que atestam o gênero feminino de Erika. Em 2023, a mesma embaixada emitiu o visto dela respeitando a identidade de gênero da deputada.

“É transfobia de Estado. Trump transformou o governo americano em máquina de perseguição a minorias”, afirma Erika Hilton. A parlamentar disse que já acionou o Itamaraty e está articulando uma ação jurídica internacional contra Trump e o governo norte-americano.

“É muito grave o que os Estados Unidos têm feito com as pessoas trans que vivem naquele país e quem lá ingressa. É uma política higienista e desumana que além de atingir as pessoas trans também desrespeitam a soberania do governo brasileiro em emitir documentos que devem ser respeitados pela comunidade internacional”, cita Erika.

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