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General critica termo “terroristas” e manda recado: “Nós voltaremos”

Já na reserva, Paulo Chagas afirmou nas redes sociais que manifestações voltarão para "impor respeito à Constituição"

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O general Paulo Chagas, que está na reserva do Exército, criticou, neste domingo (11), que os manifestantes responsáveis pela invasão da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de Janeiro, sejam classificados como “terroristas”

 

O militar também mandou um recado sobre a organização da extrema direita, que não deve, segundo ele, se desmobilizar. 

 

Entre 2012 e 2022, os brasileiros tomaram as ruas, esplanadas, parques e avenidas para tirar as dúvidas dos congressistas e dos manipuladores da lei sobre o que a Constituição chama de ‘todo o poder’! Se algum dos farsantes do governo ou do Judiciário acha que pode intimidá-los com artimanhas como a do ‘8 de janeiro’ ou com o ensaio  ‘stalinista’ pelo qual manifestantes pacíficos foram tratados como ‘terroristas’, estão completamente enganados, porque OS BRASILEIROS VÃO VOLTAR ÀS RUAS  PARA IMPOR RESPEITO À CONSTITUIÇÃO! Não se iludam! NÓS VOLTAREMOS!“, escreveu. 

 

 

Investigações

Os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, que resultaram em prejuízos para o patrimônio da União, já viraram alvo de inquérito e ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Vários personagens chegaram a ser presos por decisão da Suprema Corte, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que está em liberdade monitorada. 

 

A princípio, a Câmara Legislativa do DF aprovou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar quem deverá responder pelas invasões e depredações. Recentemente, o Congresso Nacional também referendou uma comissão mista (CPMI) para investigar os atos contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, após o resultado das eleições presidenciais.