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GDF faz contra-ataque e pede multa de R$ 300 mil por dia de greve ao Sinpro

Além disso, Buriti avalia cobrar multa esquecida desde 2017, quando categoria paralisou por quase um mês

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A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) entrou com uma ação na Justiça contra a greve dos professores da rede pública local, que foi iniciada nesta quinta-feira (4). A determinação foi do governador Ibaneis Rocha (MDB). 

 

A sanção solicitada na peça contra o sindicato da categoria é de R$ 300 mil por dia, caso os magistrados entendam que a paralisação seja ilegal. O valor seria cobrado pelo descumprimento pelo fim da mobilização. A entidade evita falar sobre números, mas garante que a adesão ultrapassa a maioria dos professores da rede.

 

Por isso, um dos principais argumentos do Palácio do Buriti é de que o movimento foi iniciado durante o processo de sanção do reajuste de 18%. Embora parcelado em três anos, o benefício atinge todas as categorias do funcionalismo público concursado da capital federal, o que inclui o magistério. 

 

Outra ofensiva contra a greve, segundo o Buriti, é retomar a cobrança contra a entidade sindical, de um movimento grevista ocorrido em 2017, quando houve paralisação que durou 27 dias. A correção da multa tem o valor aproximado de R$ 3 milhões, segundo a sede do governo local. O valor ficou esquecido na história.

 

Além de reivindicar um novo aumento, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) defende que gratificações sejam incorporadas ao salário, o que tornaria despesas temporárias em fixas. 

 

Além disso, a entidade pede a modernização do plano de carreira dos professores e orientadores profissionais.