Redação GPS Os gastos da União com passagens e diárias atingiram o valor de R$ 3,58 bilhões em 2024. O aumento real (descontando a inflação) é de 2,9% em comparação com o mesmo período de 2023. É o maior valor real desde 2014, no governo de Dilma Roussef (PT), quando o valor registrado foi de R$ 4,34 bilhões. As informações são do Poder360.
Mesmo assim, a primeira-dama Janja da Silva anunciou nesta segunda-feira (3) por meio de seu Instagram, que embarcará para Roma acompanhada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, para participar da instalação do conselho internacional da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, a convite do Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola) da ONU (Organização das Nações Unidas).
Os gastos de Janja e do governo, além de sua equipe pessoal somaram R$ 791.542,23 em 2023 e 2024. De acordo com dados do Tesouro Nacional, o custo com viagens em 2023 e 2024 representa quase o dobro do que foi pago durante o governo todo de Jair Bolsonaro (PL) (R$ 3,91 bilhões).
Vale lembrar que em 2020, com a pandemia de COVID-19, as viagens tiveram restrições, então representam uma queda nas despesas (R$ 1,21 bilhão), em 2021 foram gastos R$ 1,37 bilhão. A partir de 2022, pode-se notar uma ascensão nos gastos, com uma alta de 96,2% em relação a 2021. O governo Lula não fez diferente e, em comparação a 2022, as despesas subiram em 33% em 2024.
O aumento pode ser explicado pelo número de ministérios, que passou de 23 para 38 em 2023. Dessa forma, há mais gastos com viagens e estadias relacionados a ministros e auxiliares.
