Muito além da estética e da funcionalidade, a brasiliense Gabi Harmoni vê na organização uma forma de criar vínculos — com o espaço, com a rotina e até com a própria história de quem habita uma casa. Personal organizer especializada em projetos residenciais de alto padrão, ela atua em Brasília com um olhar que une praticidade e acolhimento.
Sua trajetória surgiu de forma inusitada, mas cheia de propósito. Em uma conversa com o marido, ela se comoveu ao ouvir sobre a rotina exaustiva de uma de suas alunas, que era médica. Naquele momento, nasceu uma pergunta que mudou sua vida: “Como posso ajudar pessoas assim a viverem com mais leveza?”. A resposta veio em forma de organização — e desde então, ela nunca mais parou.
“Foi ali que tudo começou. Não foi sobre caixas ou etiquetas. Foi sobre cuidar de alguém que nem me conhecia — e que precisava de um respiro no meio do caos da rotina”, relembra.
Seu trabalho parte sempre de um diagnóstico detalhado da rotina e das necessidades dos moradores. Cada ambiente é pensado para refletir quem ali vive, respeitando hábitos, memórias e prioridades. Gabi costuma dizer que organiza com os olhos, mas principalmente com o afeto — e essa escuta sensível tem sido seu diferencial ao longo dos anos.
Com uma atuação discreta, ela é procurada por clientes que valorizam soluções sob medida e valorizam a harmonia visual — que para Gabi, caminha lado a lado com o conforto emocional. Entre os elementos recorrentes nos projetos, estão organizadores personalizados, divisórias feitas sob encomenda e os clássicos cabides de veludo, que aliam funcionalidade e delicadeza.
Nas redes sociais, compartilha parte de sua rotina profissional, reflexões sobre o morar e dicas de organização (@organizaharmoni). Mas é nos bastidores, longe dos holofotes, que constrói relações de confiança com as clientes que atende de forma próxima e individualizada.
Hoje, Gabi concentra seu trabalho em projetos residenciais completos em Brasília, com uma abordagem consultiva que prioriza o vínculo e a escuta. “Organizar é devolver sentido aos espaços. É permitir que as pessoas se reconheçam dentro de casa”, resume.