Fontes do governo divergem sobre adoção de home office pelo presidente Lula

O presidente Lula reuniu-se com o assessor Celso Amorim e o ministro Alexandre Padilha, no Palácio da Alvorada. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Duas informações contraditórias surgiram da cúpula do governo sobre o motivo de o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ter transferido seus compromissos para o Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (21). O petista cancelou uma viagem para a Rússia depois de um acidente doméstico no qual machucou a cabeça.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirmou à reportagem que Lula está trabalhando da residência oficial por opção dele, e não por recomendação médica. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, atribuiu à equipe de médicos que atende o presidente a decisão de não ir à sede do governo.

Após reunião com o presidente e com o assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim, no Palácio da Alvorada, Padilha foi questionado sobre quando o presidente voltará a despachar do Palácio do Planalto. Ele disse que não há uma data e que isso depende de uma autorização dos médicos. “Não tem, porque é a equipe médica que vai dar essa autorização”, declarou o ministro.

“Vai avaliando ao longo dos dias essa autorização ou não, mas por enquanto a recomendação é que ele está liberado para as atividades, para as reuniões. A opção melhor é poder ficar aqui no Alvorada, porque você tem as reuniões que ele possa fazer de forma constante”, disse Padilha.

Relacionados.

Procurador-geral Paulo Gonet vai ao STF contra lei de apostas

PEC que extingue escala de trabalho 6×1 ganha apoio no Congresso Nacional

Médicos liberam presidente Lula para viagens aéreas