Bolsonaro teve “vômito a jato” e ficou “10 segundos sem respirar”, diz Flávio

Ex-presidente deve passar a noite internado e em observação, conforme o parlamentar

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (16) que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ficou “10 segundos sem respirar” e teve uma crise de “vômito a jato”. Segundo ele, o quadro exigiu que o ex-mandatário deixasse a prisão domiciliar às pressas e fosse levado ao hospital DF Star, em Brasília. A expectativa é que o ex-mandatário passe a noite internado na unidade particular em observação.

“Vim agora visitar o meu pai. A Michelle está lá com ele. Ela relatou como foi o episódio em casa. Estou lá quase todo dia, percebo essa questão do soluço que evolui. Hoje foi mais drástico, o soluço foi aumentando e, pela repetição, ele diz que trava o diafragma. Teve um vômito a jato, muito forte, ficou quase 10 segundos sem respirar”, detalhou o parlamentar, em entrevista coletiva em frente ao hospital onde o pai está.

Segundo o senador, a ideia de levar o ex-presidente ao hospital foi da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. “A forma que conseguiu para aliviar e voltar a respirar foi através do vômito, com tontura, pressão muito baixa. Graças a Deus, a Michelle estava perto e conseguiu trazê-lo rapidamente para o hospital”, relatou. 

O médico Cláudio Birolini, responsável pelo acompanhamento médico de Bolsonaro, afirmou que o ex-presidente teve um “quadro de mal-estar, queda da pressão arterial e vômitos”. “Solicitei que fosse encaminhado ao Hospital DF Star para avaliação clinica, medidas terapêuticas e exames complementares. Assim que tivermos uma definição clara do quadro clínico, atualizaremos as informações”, informou.

Bolsonaro já havia ido ao hospital particular nesse domingo (14), onde passou por um procedimento médico para retirar lesões de pele. A saída do ex-presidente da prisão domiciliar foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Na ocasião, Bolsonaro foi submetido a uma bateria de exames, que apontaram quadro de anemia por deficiência de ferro. O boletim médico também informou que oito lesões de pele foram removidas e encaminhadas para biópsia. O procedimento, feito com anestesia local e sedação, transcorreu sem intercorrências.

Segundo o médico Cláudio Birolini, chefe da equipe responsável, o ex-presidente está “bastante fragilizado”, mantém episódios de soluços e recebeu reposição de ferro por via endovenosa. A previsão é de retorno ao hospital em 10 a 15 dias para a retirada dos pontos.

Desde 4 de agosto, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo. Esta foi a segunda saída autorizada por motivos de saúde — a primeira ocorreu em 16 de agosto, para exames relacionados a refluxo e soluços.

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