Influenciador que virou assunto nas redes sociais, Agenor Tupinambá, que criava a capivara batizada de Filó desabafou sobre as investidas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra a convivência entre ele e o animal silvestre.
Nesta terça-feira (2), o tiktoker relatou nos stories o desejo de ter “paz” e que o caso teria virado “pessoal”. O morador da região amazônica também argumentou estar “sem forças” diante das polêmicas, que envolvem até situações do “passado” para serem usadas contra ele.
“Quando eu penso que vai acabar tudo isso, começa tudo de novo. Todo dia eu tenho que estar me explicando, soltando nota. Eu já estou cansado. Estão tentando manchar a minha imagem de todas as formas possíveis. Eu sei a pessoa que eu sou, mas estou cansado. Todo dia é uma coisa diferente. Eu não sei mais o que fazer“, desabafou.
Sem dar detalhes sobre quais ataques, o estudante de agronomia, que ficou famoso ao mostrar a rotina com o animal, citou que não poderia se responsabilizar pelas ações de autoria de pessoas próximas a ele.
As declarações de Agenor ocorreram após Roberto Cabral, que é agente ambiental do Ibama, ter criticado o influenciador em vídeo publicado nas redes sociais, onde garante que o tiktoker não seria um ribeirinho, mas um “fazendeiro, peão boiadeiro (…), com assessoria de marketing e jurídica”.
Agenor Tupinambá foi multado R$ 17 mil por crimes contra animais silvestres, incluindo a acusação de matar um bicho-preguiça, fato engado por ele. Ele também foi autorizado a soltar a capivara Filó numa área de habitat natural da espécie.
Ele alega que resgatou a capivara ainda filhote, após a mãe dela ter sido morta. O Ibama argumenta que, no Brasil, é proibido domesticar animais considerados silvestres e que a prática é considerada crime.
Com agências