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Filiado ao PSDB, Eduardo Leite vê crescimento do centro após eleições na França

Governador do Rio Grande do Sul disse que papel do centro protege a democracia e equilibra o cenário
Governador do Rio Grande do Sul | Foto: Reprodução/X

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), avaliou, nesta segunda-feira (8), o “crescimento” do centro ideológico em meio à polarização vivenciada na recente eleição na França (veja abaixo).

Com a maior taxa de participação do eleitorado e uma disputa acirrada, o resultado trouxe à tona a “força do centro” na política do país, segundo ele.

“A eleição na França, a mais polarizada da história recente daquele país e também com maior taxa de participação do eleitorado, traz uma importante lição para os regimes democráticos: o centro está vivo e forte! A bancada de centro teve o maior crescimento do primeiro para o segundo turno”, ressaltou Leite.

Para o governador, a política de centro é fundamental para a proteção da democracia, pois promove o equilíbrio e o bom senso, garantindo uma convivência mais harmoniosa para todos os cidadãos.

“O centro é o lugar em que as pessoas se reconhecem na sua humanidade, no respeito às diferenças. Como dizia Ariano Suassuna, ‘o fanatismo e a inteligência nunca moram na mesma casa'”, acrescentou o político.

 

Eleições na França

Em um resultado surpreendente, a coalizão de esquerda Nova Frente Popular conquistou o maior número de assentos na Assembleia Nacional da França nas eleições legislativas realizadas no último domingo (7).

No entanto, mesmo com a vitória, o grupo não obteve força suficiente para governar sozinho, o que pode levar a um cenário de negociações políticas para a formação de um governo estável.

Para a extrema direita representada pelo Reunião Nacional (RN), o resultado foi uma decepção. Apesar do crescimento vertiginoso do número de assentos, de 88 para 143, a legenda esperava mais após liderar no primeiro turno e projetar a maioria absoluta no parlamento francês.

A reação dos apoiadores dos partidos foi visível logo após a divulgação da pesquisa de boca de urna, comemorações nas ruas de Paris por parte dos apoiadores da esquerda e expressões de frustração entre os simpatizantes da extrema direita.

O segundo turno das eleições teve uma participação expressiva, com quase 60% dos eleitores comparecendo às urnas. Com a definição das bancadas, a Nova Frente Popular (esquerda) conquistou 182 assentos, seguida pela coalizão governista Juntos (centro) com 168 assentos, e a Reunião Nacional (extrema direita) com 143 assentos. 

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