Após o relatório do Conselho e Controle de Atividades (Coaf) revelar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria recebido R$ 17,2 milhões via transações por Pix em 2023, os filhos do ex-mandatário reagiram fortemente, alegando quebra de sigilo como “assassinato de reputação sem precedentes”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o relatório nas redes sociais, acusando suposta perseguição ao pai, enquanto o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou uma matéria com a legenda “Já vivemos na Venezuela!”.
“Um assassinato de reputação sem precedentes contra o melhor presidente que o Brasil já teve! Reviram tudo, não encontram nada e mais uma vez quebram a cara!. Nunca houve qualquer vazamento, quebra de sigilo ou exposição, sem embasamento, de nenhum ex-presidente na história do país, mas contra Bolsonaro vale tudo!”, reclamou Flávio.
O Coaf apontou que Bolsonaro recebeu mais de 769 mil transações via Pix apenas entre 1º de janeiro e 4 de julho, totalizando R$ 17,2 milhões. A maioria das doações partiu de apoiadores do ex-presidente que iniciaram uma campanha de arrecadação via Pix.
Empresários, advogados, pecuaristas, militares, agricultores e estudantes foram alguns dos doadores, incluindo um montante significativo de R$ 47,8 mil do partido PL, ao qual Bolsonaro é filiado.
Os filhos de Bolsonaro questionaram a legalidade e a motivação por trás da quebra do sigilo bancário, insinuando suposta perseguição política contra o ex-presidente.