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Fevereiro Roxo e Laranja alerta para diagnóstico precoce

O roxo alerta para lúpus, fibromialgia e Alzheimer; o laranja sensibiliza sobre a leucemia

Fevereiro é um mês dedicado à conscientização sobre doenças crônicas e graves, com duas campanhas de grande importância para a saúde pública: o Fevereiro Roxo, que alerta para o lúpus, a fibromialgia e o Alzheimer, e o Fevereiro Laranja, voltado a leucemia e importância da doação de medula óssea. Especialistas alertam que as iniciativas buscam informar a população sobre a relevância do diagnóstico precoce, essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e ampliar as chances de tratamento eficaz.

Dados do Ministério da Saúde mostram que as campanhas de conscientização têm um impacto direto na detecção precoce e na mobilização social. Só em 2024, houve um aumento de 8% nos diagnósticos precoces de doenças autoimunes e neurodegenerativas em comparação ao ano anterior, evidenciando a importância do acesso à informação. Além disso, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) registrou um crescimento de 6% no número de novos cadastros, indicando um maior engajamento da população na luta contra a leucemia e no incentivo à doação de medula óssea, essencial para salvar vidas.

No caso da fibromialgia, uma das doenças de destaque do Fevereiro Roxo, o médico Carlos Gropen alerta que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar a piora dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. “Identificar a síndrome rapidamente permite iniciar um tratamento adequado, reduzindo dores crônicas, fadiga extrema e impactos emocionais, como ansiedade e depressão. Quanto mais tempo passa, a tendência dos sintomas é serem cada vez mais intensos até um ponto em que o tratamento fica cada vez mais difícil, algo que representa uma sensibilização do sistema nervoso central”, esclarece o médico. 

Já para a doença de Alzheimer, o diagnóstico precoce desempenha um papel fundamental no tratamento e no planejamento da vida do paciente. Segundo o neurologista Dr. Heitor Lima, identificar a doença nos estágios iniciais permite maior eficácia no controle dos sintomas. “A gente sabe que é uma doença que não tem cura, que é crônica e progressiva, mas o tratamento pode ajudar a retardar sua evolução. Se conseguimos estacionar a doença no início, significa que o paciente terá mais tempo com funcionalidade satisfatória, e isso não é pouca coisa”, explica o neurologista.

Além dos benefícios terapêuticos, o diagnóstico precoce também possibilita que o paciente e sua família se organizem melhor para o futuro. “Quando a doença avança, muitas decisões importantes precisam ser tomadas. Se o paciente já não consegue refletir e decidir com clareza, isso pode tornar o processo ainda mais difícil. Por isso, ter esse planejamento desde o início faz toda a diferença”, ressalta o médico Heitor.

O alerta reforça a necessidade de atenção aos primeiros sinais da doença, como perda de memória e dificuldades cognitivas. “No caso da doença de Alzheimer, se o diagnóstico não for rápido, o que pode acontecer é a pessoa sofrer por mais tempo, sofrer mais do que o necessário e ela acaba perdendo a chance de ter acesso ao tratamento que traz mais conforto, que traz mais qualidade de vida e assim todo mundo perde, tanto o paciente quanto a família que o cerca”, comenta Heitor. 

O médico Carlos Gropen alerta que a falta de tratamento adequado para a fibromialgia pode resultar em dores crônicas incapacitantes, comprometendo a rotina diária e o desempenho no trabalho. Em casos mais graves, a condição pode dificultar a locomoção e a realização de tarefas simples, impactando significativamente a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.

“Problemas emocionais, como ansiedade e depressão, devido ao impacto da dor constante. Fadiga extrema e insônia, prejudicando ainda mais a qualidade de vida. Isolamento social, já que muitos pacientes deixam de realizar atividades por conta da dor e do cansaço. O tratamento interdisciplinar, com diversos profissionais de várias especialidades médicas pode atuar com medicamentos, fisioterapia, atividade física, apoio psicológico e social säo essenciais para o controle da doença e o bem-estar do paciente”, explica Carlos.

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