Voltado ao público da primeira infância, o Festival Primeiro Olhar chega à sua 11ª edição com uma programação dedicada inteiramente a crianças de zero a cinco anos. De 1º a 17 de agosto, o Museu da República recebe espetáculos nacionais e internacionais, além de oficinas, vivências e debates sobre arte e linguagem, com sessões gratuitas abertas ao público e ações direcionadas a instituições sociais e comunidades do Distrito Federal.
Criado em Brasília e referência no Brasil como o principal evento internacional de artes cênicas voltado a essa faixa etária, o festival reúne produções do DF, São Paulo, França, Catalunha e Argentina. “Promovemos o festival com o objetivo de sensibilizar e formar novas plateias para as artes, por meio de uma programação gratuita, que vai de encontro às pessoas, e 100% dedicada a um público bem específico”, afirma a idealizadora e curadora Clarice Cardell.
As sessões no anexo do Museu da República acontecem sempre às 11h e às 16h, com entrada gratuita e recomendação etária de zero a cinco anos. Os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada apresentação ou podem ser solicitados antecipadamente pelo e-mail: primeiroolharingressos@gmail.com.
Além das apresentações no centro da capital, o festival circula por regiões como Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia, Planaltina, Paranoá, Candangolândia e Núcleo Bandeirante, com ações voltadas a educadores da infância, mulheres vítimas de violência e bebês prematuros.
A programação aberta ao público, em 2 e 3 de agosto (sábado e domingo), contempla a estreia da coprodução Brasil e França, entre as companhias Théâtre de Cuisine e Primeiro Olhar, da obra Os peixes não falam. Na tarde de 2 de agosto, uma palestra em parceria com a Associação Lacaniana de Brasília, a diretora francesa Katy Deville e a psicóloga baiana Claudia Mascarenhas, aborda a temática do teatro e a origem da linguagem na primeira infância. No mesmo fim de semana, o público pode conferir a exposição Dentro Afora, do Coletivo Morada, e a vivência Caminhos Sensíveis, com a artista francesa Julia Morlot.
Em 9 e 10 de agosto, é a vez da peça Mandrin, da companhia francesa Un Confetti sur la Branche; e, no fim de semana seguinte, 16 e 17 de agosto, o Grupo Sobrevento (SP) apresenta a obra A casa que espera, recentemente premiada pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes). Também nos dias 16 e 17, a coprodução entre as companhias El Petit (Argentina) & Imaginart (Catalunha/Espanha) leva ao palco a vivência “O covil dos sentidos”.
Serviço
Data: 1º a 17 de agosto
Local: anexo do Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul, Lote 2 – próximo à Rodoviária do Plano Piloto)
Sessões: às 11h e às 16h
Classificação: voltado para crianças de 0 a 5 anos
Entrada gratuita, com ingressos disponíveis uma hora antes de cada sessão no local ou antecipadamente pelo e-mail: primeiroolharingressos@gmail.com
Programação completa: www.primeiroolhar.com