A Ferrari vai trocar sua tradicional cor vermelha pela preta e amarela nos uniformes do GP da Itália, 16ª das 24 etapas do Mundial de Fórmula 1, que será realizado no próximo fim de semana, no autódromo de Monza. A inspiração para as novas peças é a celebração da fibra de carbono, que a escuderia de Maranello diz ser “o material por excelência” dos carros da Ferrari.
“A fibra de carbono é uma das maiores inovações da Fórmula 1. O toque em amarelo, o botão pequeno parecem muito legais. Então é isso. Estamos prontos para Monza e estamos muito animados para chegar à pista”, afirmou o piloto Charles Leclerc.
O monegasco da Ferrari ocupa a terceira colocação no campeonato, com 192 pontos, atrás de Max Verstappen (295) e Lando Norris (225). No Mundial de Construtores, a Ferrari chega ao GP da Itália também na terceira colocação, com 370 pontos, depois de Red Bull (434) e McLaren (404).
Não é a primeira vez que a Ferrari deixa o tradicional vermelho de lado nesta temporada. Em abril, a equipe utilizou uma pintura em dois tons de azul durante o final de semana do GP de Miami, sexta etapa do Mundial. A mudança foi homenagem aos 70 anos da chegada da escuderia no mercado dos EUA. Naquela ocasião, o melhor ferrarista na pista foi Leclerc na terceira posição.
O outro piloto da Ferrari é o espanhol Carlos Sainz, que tem 172 no campeonato e já acertou com a Williams para 2025. Na próxima temporada, a escuderia italiana contará com o inglês Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, atualmente na Mercedes.
Outra troca na Williams
A Williams anunciou, nesta terça-feira (27), que o argentino Franco Colapinto será o substituto de Logan Sargeant até o fim da temporada de 2024 da Fórmula 1. Colapinto assume como piloto titular da equipe britânica no GP da Itália no final de semana. O argentino, de 21 anos, faz parte da academia de pilotos da Williams desde o início de 2023.
Franco Colapinto to race for the remainder of the 2024 season.
— Williams Racing (@WilliamsRacing) August 27, 2024
Colapinto substituiu Sargeant no treino livre do GP da Inglaterra, em julho. Ele será o primeiro piloto argentino na F-1 em 23 anos e o segundo do país a correr pela Williams, depois de Carlos Reutemann. Gaston Mazzacane correu pela Prost em 2001. “É uma honra fazer minha estreia na Fórmula 1 com a Williams. É disso que os sonhos são feitos. A equipe tem uma história incrível e uma missão de voltar à frente, da qual mal posso esperar para fazer parte”, afirmou.
A Williams agradeceu a Logan Sargeant “por seu trabalho árduo e contribuição nas últimas duas temporadas”, acrescentando que ele permanecerá na equipe e que irá apoiá-lo para continuar a carreira de piloto. A troca acontece após o acidente que tirou Sargeant do treino classificatório do GP da Holanda.
“Entrar na F1 no meio da temporada será uma enorme curva de aprendizado, mas estou pronto para o desafio e totalmente focado em trabalhar o máximo que puder com Alex (Albon) e a equipe para torná-lo um sucesso”, afirmou Colapinto.
O chefe da Williams, James Vowles, afirmou que substituir um piloto no meio da temporada não é uma decisão fácil. “Mas acreditamos que isso dá à Williams a melhor chance de competir por pontos no restante da temporada. Acabamos de trazer uma grande atualização para o carro e precisamos maximizar todas as oportunidades de pontuação”, afirmou.
A Williams é a nona colocada entre as dez escuderias que disputam o campeonato, com 4 pontos, todos conquistados por Alex Albon. “Também acreditamos no investimento em nossos jovens pilotos da nossa academia, e Franco terá uma oportunidade fantástica de demonstrar do que é capaz nas últimas nove etapas da temporada.”