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Fernando Casablancas vem ao Brasil para desfile que celebra 50 anos da Ellus

Multiartista, o filho de John Casablancas transita entre continentes como modelo e ator e levanta bandeira queer

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Quem está no Brasil é **Fernando Casablancas**. Ele vem com exclusividade ao desfile em comemoração aos 50 anos da **ELLUS**, no Hotel Rosewood, em São Paulo. Após apresentar suas apostas para a próxima estação, Adriana Bozon, diretora criativa da marca, transforma em tempo real o ambiente pós-desfile em uma grande festa com _pocket show_ da banda Noporn e show de Matheus Carrilho.

O brasileiro, radicado em NY, debate identidade _queer_ e vem quebrando padrões na indústria fashion. Nascido no Rio de Janeiro, Fernando Casablancas (@thefernandoshow) despontou aos 17 anos. Deixou a capital fluminense para estudar Belas Artes na **Parsons The New School** e na **Tisch School of The Arts**, da Universidade de Nova York.

Agora, aos 24 anos, o belo destaca-se como modelo e ultrapassa especialmente a barreira do gênero. Isso lhe conferiu diversas coleções como Balmain, **Bottega Veneta**, Charlotte Tilbury, Ludovic de Saint Sernin e Chrome Hearts, entre muitas outras. Dentre as prestigiadas publicações, Fernando estrela ainda a mais recente capa da **Vogue CS** – setembro 2022.

**Multiartista** por vocação, Fernando atua em diversas frentes criativas – artes plásticas, música – misturando dança à interpretação, em espetáculos que já rodaram festivais de Nova York, Berlim e Paris. **A aptidão vem de família**.

Seu irmão, **Julian Casablancas**, é o vocalista do **The Strokes**. Ambos são filhos de **John Casablancas**, fundador da **Elite Model Management** falecido em 2013 e figura fundamental a levar ao mundo brasileiras como **Gisele Bündchen**, e por representar Linda Evangelista, Naomi Campbell, Cindy Crawford e Claudia Schiffer.

_“Durante muito tempo, não consegui ser eu mesmo, mas tive a oportunidade de me aceitar e explorar minha própria identidade. Eu não tinha permissão para fazer balé quando era criança, então dancei sozinho no meu quarto. Comecei a aceitar minha estranheza, minha fluidez. Comecei a aceitar partes de mim que nunca pensei que aceitaria”_, relembra o _neotop_ e artista multimídia.