As atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro serão agracidadas com o Diploma Bertha Lutz, honraria entregue anualmente pelo Senado Federal a personalidades que se destacam na defesa de direitos das mulheres e das questões de gênero no Brasil. A cerimônia de entrega da honraria será no dia 27 de março, às 10h, e premiará outras 17 mulheres.
A indicação de Fernanda Torres é da senadora Eliziane Gama (PSD- MA). Para a senadora, o diploma é um reconhecimento à relevante contribuição prestada pela atriz. “A indicada possui trajetória destacada na promoção da equidade e na defesa das pautas femininas, senda referência em sua área de atuação”, argumentou. Já a indicação de Fernanda Montenegro é do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro como atriz de drama e concorreu ao Oscar por sua atuação no filme Ainda Estou Aqui, que levou a estatueta como melhor filme em língua estrangeira. Tal como a filha, Fernanda Montenegro, que também atuou no filme, foi indicada ao Oscar de melhor atriz em 1999, por seu papel em Central do Brasil. As duas são as únicas brasileiras indicadas ao Oscar de melhor atriz na história.
A lista de homenageadas tem outras 17 mulheres, quatro delas com trajetórias ligadas a Brasília: Elisa de Carvalho, pediatra, professora universitária e membro da Academia de Medicina de Brasília; Janete Vaz, cofundadora do Grupo Sabin; Jaqueline Gomes de Jesus, escritora, professora e primeira gestora do sistema de cotas para negros da Universidade de Brasília (UnB); e Lúcia Willadino Braga, neurocientista e presidente da Rede Sarah;
Também serão diplomadas Ani Heinrich Sanders, produtora rural do Piauí; Antonieta de Barros (in memoriam), primeira mulher negra a ser eleita deputada no Brasil; Bruna dos Santos Costa Rodrigues, juíza no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará; a escritora Conceição Evaristo; Cristiane Rodrigues Britto, ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; Elaine Borges Monteiro Cassiano, reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS); Joana Marisa de Barros, mastologista e imaginologista mamária na Paraíba; Maria Terezinha Nunes, Coordenadora da Rede Equidade e ex-cordenadora do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça do Senado; a ex-senadora Marisa Serrano; Patrícia de Amorim Rêgo, procuradora de Justiça do Ministério Público do Acre; Tunísia Viana de Carvalho, ativista dos direitos maternos e infantojuvenis; Virgínia Mendes, primeira-dama de Mato Grosso; e Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna.
O Diploma Bertha Lutz premia mulheres e homens que tenham contribuição relevante à defesa dos direitos da mulher e às questões de gênero no Brasil. O nome do prêmio homenageia a bióloga e advogada Bertha Maria Julia Lutz, figura expoente do feminismo e da educação no Brasil no século passado. (com Agência Senado)