Redação GPS O cenário não poderia ser mais oportuno. O agradabilíssimo **Restaurante Oscar**, no Brasília Palace, hotel que guarda imensa memória da capital da República. Como complemento, um belo dia de céu azul, à beira da piscina ovalada, xodó de **Oscar Niemeyer**, envolta pelas gameleiras que tantos pedidos de casamento presenciou de pioneiros jovens que aqui encontravam suas amadas e formavam família.
Dona Wilma Pereira é parte **integrante** deste enredo de **Brasília**. Vinda de Lavras, cidade mineira que deixou para vir com o marido desbravar o sonho de _Juscelino Kubitschek_, ela viveu e vive a jornada da capital do Brasil. Foi assim que filhos e netos a **celebraram** no dia de ontem, data de seus 95 anos. Na **elegância** que lhe é peculiar e familiar a todos que a cercam, Dona Wilma trazia em seus olhos a **satisfação da família reunida** e a alegria dos **amigos** que a cercam.
Um delicioso almoço para cerca de 40 convidados, com cardápio do chef Gerardo Costa, compôs a tarde. O piano de cauda, _highlight_ do ambiente, tocado por Ana Ferreira, trazia clássicos suaves ao **gosto sonoro da aniversariante**. Festiva, perspicaz e sofisticada, a celebrada circulou no salão com **delicadeza e desenvoltura**, recebendo honras e presentes. Todos sempre querem um _“pedacinho”_ da Wilma.
Amor compartilhado pelos filhos presentes, José Ronaldo e Paulo Octávio, este ao lado da mulher, Anna Christina Kubitschek. À distância, Claudia, atualmente em Paris curtindo o netinho recém-nascido, mas representada pela filha Maíra e o marido Nívio. Bem como os netos, Paulo Palmer Pereira, Felipe Octávio Kubitschek Pereira e André Octávio Kubitschek. Juntos, brindaram a vida, ouviram atentamente as palavras da matriarca. E discorreram as devidas homenagem ao título que lhe cai muito bem: “a dama de Brasília”.
Dona Wilma, que aportou em Brasília no dia 30 de junho de 1962, casada com dr. Cleo, falecido em 2010, por 60 anos, deixa sua marca em vida ao falar dos valores que exige de sua família: dignidade, honestidade, perseverança. E sempre diz: “Eu só quero o que eu posso ter, nada mais”.
No cantarolar do **Parabéns**, o filho Paulo Octávio, muito presente na rotina da mãe, pediu a palavra: “Hoje queremos sintetizar nosso carinho e amor, e dizer que a festa de cem anos já está sendo organizada e será do tamanho de nossa admiração por você. Paz, saúde, energia e todas as bênçãos de Deus”, solicitando aos presentes a oração Pai Nosso.
André, o neto, emendou: “O sonho de muitos é poder chegar com alegria e bom humor. Avó presente, sou muito agradecido por ser seu neto e por nos contagiar a todos com sua vitalidade, uma honra conviver com você”.
Maíra, comovida, finaliza: “De fato é uma emoção celebrar a nossa vó Wilma, amiga de todos, que dá as mãos, que acolhe, oferece o colo, oferta palavras de incentivo”, diz.
Dona Wilma pediu a palavra e entoou: “Hoje em dia é difícil estar com os amigos reunidos. Agradeço vocês na minha vida e digo que tenho certeza de que teremos dias melhores. Este é um encontro que me faz muito feliz. Porque estamos em família, o mais sagrado bem.
