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Família confirma morte de Bruna Valeanu, outra brasileira desaparecida em Israel

Bruna Valeanu, uma dos três cidadãos brasileiros que estavam desaparecidos após ataques do Hamas a Israel, no último sábado (7), foi morta pelos terroristas. A informação foi confirmada pela família da jovem de 24 anos, que era estudante e estava no festival de música eletrônica Universo Paralello. Ela estava com amigos quando os homens chegaram atacando quem estava por lá.

Em entrevista ao G1, Florica, irmã mais velha de Bruna, que também vive em Israel, disse que o Exército israelense comunicou ter encontrado o corpo da estudante. O enterro deve ocorrer na noite desta terça, tarde aqui no Brasil. “Minha mãe teve um pressentimento nesse dia, ela não sabia que a festa seria perto de Gaza. Minha mãe falou: ‘Bruna, não vai na festa’. Minha mãe teve esse pressentimento”, contou Florica.

Nesta terça, o Itamaraty confirmou a morte do gaúcho Ranani Nidejelski Glazer. Ainda há uma brasileira desaparecida: Karla Stelzer Mendes.

Natural do Rio de Janeiro, Bruna vivia em Israel há 8 anos e morava em Petah Tikva, cidade a 10 quilômetros da capital Tel Aviv. Estudava Comunicação, Sociologia e Antropologia na Universidade de Tel Aviv, com competência em Marketing, e foi instrutora de tiro nas Forças de Defesa de Israel por dois anos, entre 2018 e 2020. Além de Florica, a mãe das duas também vive no país. Das integrantes da família, a jovem era a que mais sabia falar hebraico, o que dificultou as outras na busca de informações. 

“Ela foi para esta festa, estava com um grupo grande de amigos, muitos brasileiros e israelenses. E acabou se separando, na hora do ataque, das outras amigas dela, que já se salvaram. Ela ficou em um grupo onde estava o Liam, um amigo do trabalho, que é israelense”, contou a irmã Nathalia, que mora no Rio.

Nathalia disse ainda que a última coisa que a família conseguiu saber foi a localização de Bruna por mensagem. “Era uma localização perigosa, onde os terroristas entraram armados em caminhonetes, tanques e motos”, disse. “Ela disse que ouvia muitos tiros e tinha muitas pessoas feridas e que estava no meio de um mato, mas era um lugar meio cercado”, lembrou.

Hédio Ferreira

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