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Falta de acordo ameaça andamento da CPI do Terrorismo na CLDF

Os integrantes da **Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Terrorismo**, que tem o objetivo de apurar responsabilidades sobre os **atos de vandalismo em Brasília**, decidiram **adiar** o anúncio do comando dos trabalhos.

Na reunião da tarde de quinta-feira (2), os deputados distritais **não chegaram a um acordo** sobre quem ocuparia a presidência e a relatoria das investigações da **Câmara Legislativa** (CLDF).

A princípio, o Pastor Daniel de Castro (PP) e João Hermeto (MDB) ocupariam a presidência e a relatoria, respectivamente, conforme o [acordo divulgado pela coluna no domingo (26)](https://gpslifetime.com.br/materia/cldf-pastor-e-pm-devem-estar-no-comando-de-cpi).

Contudo, o [deputado Chico Vigilante (PT) reivindicou a relatoria](https://gpslifetime.com.br/materia/cpi-do-terrorismo-chico-vigilante-entra-na-briga-e-quer-relatoria), uma vez que a oposição não havia sido contemplada com cargos de destaque. A ideia inicial seria que o parlamentar ocupasse a vice-presidência, cadeira considerada meramente figurativa.

Indicado pelo maior bloco da Câmara Legislativa, o Pastor Daniel de Castro chegou a oferecer a presidência para o colega petista, mas a proposta não teria sido suficiente para sanar as diferenças entre os deputados.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (7), quando os distritais devem **voltar a negociar** os postos de comando da CPI. O receio é que a falta de acordo resulte no esvaziamento dos trabalhos.

Nos bastidores, há uma tensão sobre o caminho a ser seguido na próxima semana.

Uma das possibilidades seria recorrer diretamente aos votos, mas os governistas são maioria e o resultado poderia complicar ainda mais a tentativa de diálogo.

Outra alternativa seria a construção de um consenso, mas o termômetro recente indicou que essa opção tende a ser um caminho ainda mais complexo.

Nacionalmente, o Senado chegou a colher assinaturas suficientes para a instalação de uma CPI homônima para investigar, não apenas os responsáveis pelo vandalismo em Brasília, mas também quem patrocinou as viagens e os alimentos dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que defenderam o golpe de estado.

Mesmo assim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou não querer levar o caso para uma CPI, já que o então interventor federal no DF, Ricardo Cappelli, e o Supremo Tribunal Federal (STF) já haviam entrado em campo para dar os encaminhamentos pertinentes.

No Congresso, portanto, a comissão acabou sendo colocada na prateleira mais fria da geladeira.

Na CLDF, a falta de diálogo alimentou a desconfiança de que o caminho das possíveis investigações acabe sendo o mesmo.

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