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Exposição inaugurada no CNJ propõe nova Constituinte do Brasil Possível

Mostra gratuita reúne arte negra e propõe debate sobre futuro do Brasil com participação equitativa na Constituição

Em cartaz no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, a exposição Constituinte do Brasil Possível propõe uma reflexão  sobre como seria o Brasil se a população negra tivesse participado de forma equitativa da construção da Constituição. Após atrair mais de trinta mil visitantes no Rio de Janeiro, a mostra chega à capital federal em nova versão, com entrada gratuita e obras inéditas de artistas negros de diferentes regiões do país.

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Mariana Luiza e Ministro Barroso

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Elisa Larkin, Chris Tigra, Mariana Luiza, Ministro Barroso, Ana Flávia Magalhães e Yago Lima

Idealizada pela diretora e curadora Mariana Luiza, a exposição faz parte do programa Justiça Plural, uma cooperação entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e fica em cartaz até 26 de setembro. O público pode visitar espontaneamente ou agendar visitas mediadas por formulário online. Às sextas-feiras, instituições públicas e privadas com dificuldades de transporte podem contar com ônibus gratuitos oferecidos pelo CNJ. Todas as visitas, inclusive as informais, devem ser agendadas pelo formulário.

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Equipe da exposição

Com curadoria coletiva de Mariana, Ana Flávia Magalhães Pinto (UnB), Yago Lima e Thula Pires (PUC-Rio), a mostra reúne obras que atravessam diversas linguagens artísticas, indo da pintura à instalação, para imaginar futuros possíveis. “A exposição nos permite resgatar projetos políticos negros, como a Constituição do Haiti ou a Marcha das Mulheres Negras, que apontam para um Brasil onde o bem viver seja uma realidade e a existência plena, possível”, afirmou Mariana na cerimônia de abertura.

Três novos nomes se somam à edição brasiliense, Abdias Nascimento, considerado ícone da cultura afro-brasileira, com a obra Xangô Rei (1998); a ceilandense Pamella Wyla, com o quadro Tatara Nenê criou raiz (2024); e o goiano Talles Lopes, com a instalação Carne Seca (2023). Também participaram da abertura os artistas Chris Tigra, Fênix (de apenas 13 anos) e Talles Lopes, representando o Distrito Federal e Goiás.

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A exposição conta ainda com recursos de acessibilidade, como monitores bilíngues (em Libras, Inglês e Espanhol), audiodescrição e estrutura adaptada. As visitas têm duração média de 40 minutos a 1 hora e são mediadas por profissionais capacitados.

Parte do projeto de pesquisa Linha de Cor, a mostra será acompanhada do lançamento de uma plataforma digital com os estudos que embasaram sua construção. “Queremos provocar o olhar do público sobre a centralidade da população negra na história brasileira, reafirmando o direito à memória como ferramenta de justiça”, destacou a historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto.

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Edição 42

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