Em entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (3), gerentes do Grupo PaulOOctavio reforçaram que não existe qualquer relação entre o grupo empresarial e as investigações no INSS. De acordo com Fabrício Carata, do Departamento Jurídico, não há qualquer vinculação possível entre as empresas do grupo e as apurações.
O auditor Milton Salvador, que é citado como um dos investigados, de fato prestou serviços para o grupo até junho de 2021, tendo sido remunerado por isso. Mas é importante destacar que o último pagamento feito ao mencionado auditor se deu, inclusive, três anos antes dos fatos sob apuração”, afirmou.
Segundo ele, empresas do grupo, tal como outras citadas nas investigações por terem feito pagamentos a qualquer um dos investigados, tiveram movimentações analisadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “Em relação às empresas das Organizações PaulOOctavio restou definitivamente afastada qualquer vinculação com a investigação, como consta nos relatórios produzidos”, reforçou.
É importante registrar, para que não restem dúvidas, que nenhuma empresa do grupo é parte no processo, por inexistir qualquer relação com os fatos em apuração”, acrescentou.
Segundo o gerente Financeiro das Organizações PaulOOctavio, Adenilson Leite, as empresas do grupo geram mais de 8 mil empregos diretos e indiretos. “Atualmente, somos uma das maiores contribuintes do INSS no DF. Apenas em 2024, recolhemos mais de R$ 46 milhões em contribuições previdenciárias”, destacou.
Para Célio Guimarães, gerente de Contabilidade, a tentativa de relacionar movimentações de empresas do grupo, que tem 50 anos de serviços prestados à população do DF, com as investigações não reflete a realidade. “A PaulOOctavio movimenta um significativo volume de transações comerciais, como compra e venda de imóveis, automóveis e vários outros serviços. Todas as nossas transações são, naturalmente, monitoradas. E, claro, como nossa atuação preza pela transparência e lisura, tudo sempre está correto”, encerrou.