Boletim médico divulgado, nesta quarta-feira (2), pela equipe que acompanha Jair Bolsonaro (PL) afirma que o ex-presidente foi submetido a uma endoscopia digestiva alta no Hospital DF Star, em Brasília. Segundo os médicos, o exame revelou presença de “intensa esofagite com processo inflamatório, erosões da mucosa esofágica e gastrite moderada”.
O laudo médico indica um quadro de refluxo gastroesofágico agravado. “Será intensificado o tratamento medicamentoso, que já havia sido iniciado há alguns dias. Seguem as orientações para moderação da fala, dieta regrada e repouso domiciliar”, afirmam os médicos Claudio Birolini, cirurgião-geral, e Leandro Echenique, cardiologista.
Um dia antes, os médicos divulgaram outra nota, sinalizando que o ex-presidente deveria permanecer em repouso domiciliar durante o mês de julho. “O objetivo é garantir a completa recuperação de sua saúde após cirurgia extensa e internação prolongada, episódio de pneumonia e crises recorrentes de soluços, que dificultam a sua fala e alimentação”, defenderam os profissionais de saúde.
Durante esse período, Bolsonaro deverá ficar afastado de suas atividades habituais, incluindo agendas públicas e atividade político-partidária.
Ainda na terça-feira (1º), Bolsonaro comunicou a aliados que não participaria de agenda do Partido Liberal por questões médicas. Bolsonaro se queixa desde segunda-feira (30) de sintomas que o impediriam de cumprir agenda e não compareceu ao partido por recomendações médicas.
No último domingo (29), ele esteve em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, visando as Eleições de 2026. Bolsonaro afirma que os problemas de saúde recentes possuem relação com o atentado que sofreu nas eleições de 2018.