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Ex-SSP reforça responsabilidade do Exército; CPI aprova oitivas de generais

O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Júlio Danilo foi ouvido, nesta quinta-feira (23), pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). 

 

Durante o depoimento, o delegado federal reforçou a tese de que o Exército teria protegido os ativistas acampados no Quartel General, em Brasília. 

 

Além de reconhecer a dificuldade das forças de segurança de retirar as barracas do local, Júlio Danilo afirmou que o comando militar solicitou apoio aos órgãos distritais para dar suporte à permanência dos militantes no local, que é de acesso restrito ao Exército.

 

O delegado federal estava a frente da pasta durante os primeiros atos de vandalismo registrados em Brasília, no dia 12 de dezembro do ano passado.

 

Antes do depoimento, os distritais aprovaram requerimentos para convidar o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Quartel General do Exército, e do atual ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como general G. Dias

 

Ambos vão prestar depoimento sobre os acontecimentos dos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023.

 

ASSISTA

 

 

Além dele, os parlamentares também pretendiam ouvir o tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Henrique da Silva Pinto. O militar fez, ao menos, 7 alertas antes dos atos que resultaram na depredação da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.

 

Contudo, o depoimento foi adiado em decorrência da extensão das falas do ex-secretário Júlio Danilo. A nova data ainda não foi divulgada.

 

O dia havia sido separado para a oitiva de Anderson Torres, que também é ex-secretário de Segurança do DF, mas está preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. 

 

Por isso, o magistrado garantiu ao detento que compareça à comissão apenas se houvesse consentimento prévio do depoente, fato que não ocorreu. Mesmo assim, a CPI insistirá em ouvir o investigado, mesmo que seja em reunião fechada. 

Redação GPS

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