A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ouve na manhã desta segunda-feira (4) o general Carlos José Assumpção Penteado. O militar era responsável pela segurança dos palácios presidenciais nas invasões de 8 de janeiro.
Penteado era o número 2 do GSI e ocupava o cargo de secretário-executivo na gestão de Augusto Heleno, ainda no governo de Jair Bolsonaro, e se manteve no posto após a transição, trabalhando também com o general Gonçalves Dias. Ainda em janeiro ele foi exonerado do cargo e substituído pelo general Ricardo José Nigri.
Aos parlamentares, Penteado já disse que foi convidado por Dias para se manter no GSI. Ele ressaltou o trabalho de segurança realizado na posse do presidente Lula (PT) e comentou não ter tido acesso aos documentos de alerta para atos antidemocráticos. “Não recebi nenhum relatório, mensagem de WhatsApp ou contato telefônico alertando para a possibilidade de ações violentas na Praça dos Três Poderes”, disse.
Uma série de manifestações políticas de Penteado foram levadas por parlamentares aliados ao presidente Lula para serem apresentadas na sessão. No antigo Twitter, por exemplo, o general fez críticas ao PT e compartilhava pensamentos de João Figueiredo sobre a tentativa da esquerda de implantar o “comunismo” no Brasil. “Minhas opiniões e pensamentos não são norteadores do trabalho funcional”, defendeu-se.
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