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Ex-deputado se pronuncia após operação da PF em Brasília: “Nenhum elemento foi encontrado”

Carlos Tabanez foi deputado distrital e alvo de mandado de busca e apreensão após investigação da Polícia Federal

A defesa do ex-deputado distrital Carlos Tabanez divulgou nota, neta terça-feira (11), para esclarecer que o mandado de busca e apreensão cumprido na residência do ex-parlamentar tinha como objetivo investigar possível vínculo dele com a empresa R7 Facilities.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, mais cedo, a Operação Dissímulo, que apura fraudes em licitações para a terceirização de serviços públicos. A ação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal.

No total, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, incluindo na residência do ex-deputado distrital Carlos Tabanez, no Distrito Federal.

Segundo o comunicado à imprensa, Tabanez teria colaborado integralmente com as autoridades, permitindo acesso irrestrito à sua residência e entregando dispositivos eletrônicos para análise.

Nenhum elemento de prova relevante foi encontrado que comprove qualquer relação entre o Sr. Carlos Tabanez e a mencionada empresa”, destacou a nota.

Durante a ação, foi realizada uma vistoria no acervo de armas de fogo do ex-deputado, que, embora devidamente registradas, apresentavam pendências de atualização junto à Polícia Federal devido a mudanças na legislação.

Ainda segundo o texto, Tabanez foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos sobre as armas e, após o pagamento de fiança, foi liberado.

O ex-deputado distrital Carlos Tabanez sempre pautou sua conduta pelo respeito às instituições legais e reafirma seu compromisso com a transparência e o cumprimento das normas jurídicas”, finalizou a nota.

Investigações

As investigações tiveram início em 2024, após a CGU identificar possíveis irregularidades na gestão contratual da empresa R7 Facilities – Manutenção e Serviços LTDA, que prestava serviços à Penitenciária Federal de Mossoró (RN). O grupo é suspeito de manipular processos licitatórios utilizando empresas com ligações societárias, familiares e trabalhistas para obter vantagens indevidas.

De acordo com a PF, há indícios de que o esquema utilizava “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários das empresas envolvidas. Entre os contratos investigados está um firmado com a própria Polícia Federal. As irregularidades apuradas podem configurar crimes como frustração do caráter competitivo de licitação, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e estelionato contra a administração pública.

 

 

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