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Ex-deputado, Boca Aberta é preso por posse ilegal de arma no PR

Prisão ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão pelo Ministério Público do estado

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O ex-deputado Emerson Petriv, mais conhecido como Boca Aberta (Pros-PR), foi preso em flagrante, nesta quarta-feira (19), em Londrina, localizada a 390 km de Curitiba, por posse ilegal de arma de fogo. As informações são do UOL.

 

A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão pelo Ministério Público do Paraná, em uma investigação que apura a prática de rachadinha, caracterizada pela devolução de parte dos salários dos assessores parlamentares ao deputado.

 

Além da acusação relacionada à posse irregular da arma, o ex-deputado Boca Aberta também é suspeito de utilizar suas redes sociais para atacar testemunhas e vítimas envolvidas no processo investigatório, de acordo com informações do MP-PR.

 

Durante a operação, as autoridades apreenderam não só a arma ilegal, mas também celulares e computadores, para apurar conteúdos relevantes para a investigação em curso.

 

Segundo a reportagem, o portal UOL não conseguiu posicionamento da defesa do parlamentar sobre o episódio. 

 

Histórico de Cassações

 

Emerson Petriv, o Boca Aberta, possui um histórico conturbado na política. Ele foi cassado anteriormente enquanto era vereador em Londrina, no ano de 2017, devido à quebra de decoro parlamentar. Na ocasião, o político promoveu uma “vaquinha” virtual para arrecadar fundos e pagar uma multa eleitoral de R$ 8 mil.

 

Posteriormente, em 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou seu mandato de deputado, alegando sua inelegibilidade em razão da cassação anterior enquanto exercia o cargo de vereador.

 

O ex-deputado Boca Aberta contestou a decisão e, através de suas redes sociais, afirmou que estava sendo punido unicamente por ser um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o post em questão foi apagado.

 

Durante seu mandato como deputado federal, Boca Aberta esteve envolvido em diversas polêmicas, incluindo brigas com outros parlamentares, como os deputados Hiran Gonçalves (PP-RR) e Alexandre Leite (União-SP). Além disso, ele também tentou invadir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no estado do Paraná.

 

O deputado Alexandre Leite, inclusive, foi o relator do processo de cassação de Boca Aberta, recomendando a perda do mandato e expressando preocupação quanto à conduta e saúde mental do ex-colega.