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Ex-aliado de Trump, Elon Musk é investigado pelo governo dos EUA

Empresa bilionária Tesla é investigada por episódio envolvendo os "robotáxis"

A principal agência de segurança no trânsito dos Estados Unidos, a Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias (NHTSA, na sigla em inglês), solicitou informações à Tesla após circulação de vídeos mostrando veículos autônomos da empresa, conhecidos como Robotáxis, ultrapassando o limite de velocidade e invadindo a contra-mão. O serviço foi lançado no fim de semana em Austin, Texas.

A estreia do serviço, em fase inicial e restrita, contou com cerca de 10 veículos circulando por uma área limitada da cidade, com motoristas de segurança posicionados no banco do passageiro dianteiro. A Tesla promoveu amplamente o lançamento, com influenciadores utilizando os Robotáxis pagos e divulgando imagens das viagens. No entanto, as gravações acabaram despertando a atenção da NHTSA, devido a registros de falhas no cumprimento das normas de trânsito.

“A NHTSA está ciente dos incidentes mencionados e está em contato com o fabricante para coletar informações adicionais”, informou a agência em comunicado.

Em uma das gravações, publicada por um investidor da Tesla e ex-apresentador de um podcast sobre a companhia, o automóvel erra ao fazer uma curva à esquerda, entrando em uma faixa destinada ao tráfego oposto e cruzando uma linha dupla amarela antes de retornar à pista correta. Não havia veículos na faixa contrária no momento.

Outro vídeo, divulgado por um youtuber, mostra o veículo trafegando significativamente acima do limite de velocidade, comportamento elogiado durante a gravação.

O CEO da Tesla, Elon Musk, tem apostado fortemente no programa de Robotáxis como parte do futuro da empresa, prevendo que milhões desses veículos autônomos circularão por cidades ao redor do mundo. Em uma teleconferência de resultados realizada em abril, Musk afirmou acreditar que “milhões de Teslas estarão operando de forma totalmente autônoma na segunda metade do próximo ano”, repetindo uma projeção semelhante feita em 2019.

A NHTSA, por sua vez, esclareceu que não aprova previamente novas tecnologias ou sistemas de condução. As montadoras devem certificar que seus veículos atendem aos padrões da agência, que então investiga eventuais falhas de segurança a partir de denúncias e evidências disponíveis. “A NHTSA continuará aplicando a lei junto a todos os fabricantes de veículos e equipamentos, conforme o Vehicle Safety Act e nosso processo investigativo baseado em dados e riscos”, declarou o órgão.

O desenvolvimento dos veículos ganhou ainda mais relevância para a Tesla neste ano, diante da queda nas vendas e de uma redução de 71% nos lucros no primeiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Paralelamente ao pedido de informações sobre o novo serviço, a NHTSA mantém uma investigação aberta desde 2024 sobre a segurança do modo “Full-Self Driving” da Tesla em condições que prejudicam a visibilidade nas estradas. Um caso envolvendo esse sistema ocorreu em 2023, quando um Tesla que supostamente utilizava o recurso atropelou e matou uma mulher de 71 anos no Arizona, durante o pôr do sol, quando havia forte reflexo na via.

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