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EUA chamam Moraes de “coração pulsante” de perseguição e censura contra Bolsonaro

Declaração partiu do subsecretário de Diplomacia Pública norte-americano, Darren Beattie

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil compartilhou, nesta quinta-feira (24), publicação do subsecretário de Diplomacia Pública norte-americano, Darren Beattie, acusando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ser “o coração pulsante do complexo de perseguição e censura contra Jair Bolsonaro”. A declaração foi feita por meio de publicação no X, antigo Twitter.

Na postagem (confira abaixo), o órgão de representação diplomática afirma que “graças à liderança do presidente Donald Trump e do secretário Marco Rubio, estamos atentos e tomando as devidas providências” contra o ministro.

Mais cedo, o secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, disse que o governo norte-americano “deixou claro que sua administração responsabilizará cidadãos estrangeiros que forem responsáveis por censurar manifestações protegidas nos Estados Unidos”.

“A caça às bruxas política conduzida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, contra Jair Bolsonaro criou um sistema de perseguição e censura tão amplo que não apenas viola direitos fundamentais dos brasileiros, mas também ultrapassa as fronteiras do Brasil para atingir americanos. Por isso, ordenei a revogação imediata dos vistos de Moraes, de seus aliados na Corte e de seus familiares diretos”, disse.

Veja a publicação: 

Vistos revogados

Em 18 de julho, os EUA anunciaram a sanções direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes, familiares e o que chamou de “seus aliados no STF”.

Ainda que não tenha especificado quem são os “aliados” de Moraes no STF, a expectativa é que a medida atinja, também, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, segundo integrantes do próprio governo federal. 

A decisão dos Estados Unidos de revogar o visto de Moraes ocorre em meio à escalada de tensão entre o Judiciário brasileiro e o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Donald Trump. A medida é apresentada como resposta à suposta violação de direitos fundamentais e à alegada tentativa do ministro de interferir em liberdades protegidas em solo americano, como o bloqueio de redes sociais de bolsonaristas.

No mesmo dia da revogação, a Polícia Federal deflagrou uma nova operação contra Bolsonaro, autorizada por Moraes, com base em supostos crimes contra a soberania e a integridade nacional. Segundo o ministro, o ex-presidente teria confessado, em entrevista coletiva, uma tentativa de “extorsão contra o Judiciário brasileiro” ao condicionar o fim da tarifa de 50% imposta pelos EUA à sua anistia no Brasil.

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