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Estrangeiros na frente: vem ver quem são os técnicos favoritos para assumir a Seleção

Após a confirmação da demissão de Dorival Júnior, um italiano, um português e dois brasileiros são cogitados

A Seleção Brasileira está, mais uma vez, à procura de um técnico que garanta a vaga para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá, após a demissão de Dorival Júnior. Em quarto lugar, com 21 pontos – mesma pontuação do Uruguai, terceiro, e do Paraguai (quinto) -, a Seleção tem quatro jogos para assegurar presença em mais uma edição da competição. Afinal, é o único país que foi a todas as Copas, desde 1930.

Para garantir uma das seis vagas diretas, a Seleção Brasileira precisa somar, pelo menos, seis pontos nos jogos contra Equador (05/06), Paraguai (10/06), Chile (04/09) e Bolívia (09/09). Mas a tarefa do novo técnico pode ser ainda mais fácil, pois Venezuela e Bolívia se enfrentam na rodade de 5 de junho, assim como Paraguai e Uruguai. Dois empates nestes confrontos ajudariam muito.

Ainda mais se a escolha do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, for o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid. Melhor treinador do mundo por três vezes, a última em 2024, ele coleciona títulos em clubes, com três Copas do Mundo de Clubes da Fifa (Milan, 2007; e Real Madrid (2014 e 2022), uma Copa Intercontinental da Fifa (2024), cinco Champions League (2002–03 e 2006–07, com o Milan, e 2013–14, 2021–22 e 2023–24, com o Real Madrid), cinco Supercopas da Uefa (Milan, 2003 e 2007, e Real Madrid, em 2014, 2022 e 2024), além dos campeonatos da Itália (Milan, 2003–04), Inglaterra (Chelsea, 2009–10), Paris Saint-Germain (2012–13), Bayern de Munique, 2016–17) e Real Madrid (2021–22 e 2023–24) e copas e supercopas em quatro destas cinco nações.   

Isso porque Ancelotti treinará o Real Madrid no Mundial de Clubes da Fifa, que será em junho. Desta forma, a seleção precisaria ser comandada por um treinador interino nos jogos contra equatorianos e paraguaios. O nome do técnico Ramon Menezes seria uma escolha natural, mas pesam contra ele vários fatores.

O primeiro é que Ramon já ocupou a posição, com resultados pífios. Após Tite deixar o comando da Seleção Brasileira, em 2022, ele comandou o time principal em março de 2023. Em três confrontos com seleções africanas, perdeu por 2 x 1 para Marrocos e por 4 x 2 para o Senegal, vencendo apenas a Guiné por 4 x 1.

Além disso, Ramon estava à frente da Seleção Sub-20 no Sul-americano deste ano, quando a Argentina impõs uma desmoralizante goleada por 6 x 0 na estreia na competição – que, curiosamente, teve o Brasil como campeão. Antes, no Pré-Olímpico para Paris-24, foi eliminado por Argentina e Venezuela, deixando o Brasil, após dois títulos consecutivos, fora do torneio de futebol dos Jogos.

Outra solução seria copiar uma fórmula que não deu certo anteriormente: um técnico de clube acumular a Seleção. Essa alternativa foi testada com Fernando Diniz, então no Fluminense. Entre julho de 2023 e janeiro do ano passado, ele ocupou a interinidade, enquanto a CBF aguardava o fim do contrato de Carlo Ancelotti com o Real Madrid – o treinador deixaria a equipe merengue no meio do ano passado para assumir a Seleção. Um imbróglio em torno da presença de Ednaldo Rodrigues acabou melando a contratação do italiano à época.

Diniz estreou em setembro, com uma vitória fácil sobre a Bolívia por 5 x 1, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, vencendo, na sequência, o Peru por 1 x 0, em Lima. Mas os maus resdultados começaram a aparecer em outubro, quando o Brasil, em casa, ficou no 1 x 1 com a Venezuela, antes de perder para o Uruguai por 2 x 0, em Montevidéu. Um mês depois, nova marcas negativas: a derrota para a Colômbia por 2 x 1, a primeira da do Brasil para o adversário em um jogo de Eliminatórias; e um 1 x 0, em pleno Maracanã, para a Argentina, emendando uma sequência de três derrotas e a primeira vez que perdemos um jogo de Eliminatórias em casa. Diniz não resistiu à péssima campanha e acabou sucedido por Dorival Júnior.

Assim, parece pouco provável que se ofereça uma interinidade a Filipe Luís, treinador do Flamengo, nos mesmos moldes do que foi feito com Diniz. Embora tenha seu nome ventilado pela mídia para assumir o cargo, após sucessivas conquistas no comando do clube carioca, é pouco provável que o modelo se repita. Um contrato para ser o ténico definitivo poderia ser a solução. Neste caso, Filipe Luís disputaria a vaga com Renato Gaúcho, multicampeão com o Grêmio, que está disponível no mercado.

Nesta busca por um treinador português é cogitado. Jorge Jesus, que conhece bem o futebol brasileiro – foi técnico do Flamengo em 2019, ano em que o clube conquistou títulos importantes – tem seu nome ventilado na CBF. E a aceitação é boa. Ao contrário de Ancelotti, poderia assumir o cargo imediatamente, rompendo o contrato com o Al-Hilal – seu vínculo com os árabes vai até junho deste ano. Jesus também seria uma opção mais barata – calcula-se que seu salário seria de 5 milhões de euros, cerca de R$ 30 milhões. Ancelotti teria pedido 8 milhões de euros – ou R$ 50 milhões.

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