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Estádio Mané Garrincha: da construção à transformação em arena

A história do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, agora conhecido como Arena BRB Mané Garrincha, é marcada por transformações e eventos históricos que moldaram tanto a estrutura física do estádio quanto seu papel na cultura e no esporte de Brasília.

A evolução deste estádio icônico, desde sua inauguração em 1974 até o recente acordo de naming rights com o Banco de Brasília, reflete a dinâmica de crescimento e modernização da capital brasileira.

Uma jornada que começa em 1974

A história do estádio começou em 10 de março de 1974, quando, mesmo com as obras ainda em andamento, foi realizada uma partida entre o Corinthians e o CEUB, com vitória do time paulista por 2 a 1. O primeiro gol foi marcado por Vaguinho, do Corinthians, marcando o início de uma longa história de grandes momentos e eventos inesquecíveis.

Inicialmente, o estádio foi batizado de Estádio Governador Hélio Prates da Silveira, uma homenagem ao governante do Distrito Federal na época. Com o tempo, o estádio passou a ser conhecido como Estádio Mané Garrincha, em homenagem ao famoso jogador de futebol brasileiro, apelidado de “anjo das pernas tortas”.

Estádio Mané Garrincha - reprodução Wikimedia Commons - foto Mário Roberto Duran Ortiz

Estádio Mané Garrincha antes da reforma | Foto: reprodução/Wikimedia Commons/Mário Roberto Duran Ortiz

A reconstrução para a Copa do Mundo

Nos anos 2000, Brasília foi escolhida como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, o que impulsionou a necessidade de uma grande reforma no estádio. A partir de 2010, o Estádio Mané Garrincha passou por uma transformação completa, com um investimento que alcançou R$1,5 bilhão, tornando-o o estádio mais caro do Brasil.

Estádio Mané Garrincha durante a reforma - foto Celso Junior

Estádio Mané Garrincha durante a reforma | Foto: Celso Junior

Esse processo causou, e causa até hoje, diversas polêmicas e discussões sobre a funcionalidade de um estádio tão grande, mas que recebe um número baixo de grandes jogos por ano. Para muitos, a arena é um grande “elefante branco” no meio da capital federal.

Em 18 de maio de 2013, o estádio foi reinaugurado com a final do Campeonato Brasiliense, repetindo a tradição de interromper as obras para um evento simbólico. A partir daí, a Arena BRB Mané Garrincha recebeu jogos da Copa das Confederações de 2013, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, além de partidas pontuais de campeonatos nacionais e regionais.

Estádio Mané Garrincha - Foto JP Rodrigues

Estádio Mané Garrincha | Foto: JP Rodrigues

O acordo de naming rights e a nova era

Em 16 de dezembro de 2021, uma nova transformação marcou a história do estádio. O Banco de Brasília (BRB) firmou um contrato de naming rights para renomear o estádio como Arena BRB Mané Garrincha.

Esse acordo, válido por três anos, se alinha a uma tendência global de associar grandes estádios a marcas patrocinadoras, como Allianz Parque em São Paulo e Neo Química Arena em Itaquera.

A mudança de nome, que entrou em vigor em janeiro de 2022, buscou resgatar a importância econômica e cultural do estádio, além de também promover a geração de emprego e renda, colocando Brasília no circuito nacional e internacional de grandes eventos.

Momentos memoráveis e públicos recorde

Ao longo dos anos, a Arena BRB Mané Garrincha foi palco de momentos inesquecíveis. O maior público registrado foi de 69.389 pessoas, durante um jogo das Olimpíadas de 2016 entre Brasil e África do Sul. Entre clubes, a final da Supercopa do Brasil de 2023 entre Palmeiras e Flamengo atraiu 67.422 torcedores.

Além de eventos esportivos, o estádio também se destacou como um centro cultural, recebendo shows de artistas renomados como Paul McCartney, Beyoncé e Marília Mendonça. O maior show já realizado foi o de Jorge e Matheus em 2016, com mais de 80 mil pessoas.

A estrutura moderna

A reconstrução do estádio trouxe melhorias significativas em sua infraestrutura. A Arena BRB Mané Garrincha conta com 288 colunas de mais de 50 metros de altura, 335 vagas de estacionamento interno, 2.850 lugares para a imprensa, 74 camarotes, 1.112 salas VIP, 40 bares, 14 lanchonetes e dois grandes restaurantes internos, além de uma área externa que inclui quase 100 mil m² de espaço para ônibus e estacionamento VIP com 222 vagas.

Estrutura interna Arena BRB Mané Garrincha - foto Luara Baggi

Estrutura interna Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Luara Baggi

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