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Entenda porque a Mona Lisa terá uma sala exclusiva no Louvre

A medida busca evitar a superlotação na área da obra de Da Vinci e exigirá ingresso separado para a visitação

A Mona Lisa, uma das obras de arte mais icônicas do mundo, ganhará um espaço exclusivo no Museu do Louvre. O anúncio foi feito na terça-feira (28), pelo presidente francês Emmanuel Macron, como parte de um ambicioso projeto de renovação do museu mais visitado do planeta. A iniciativa busca oferecer uma experiência mais imersiva e confortável aos visitantes, além de evitar a superlotação na atual sala onde a pintura de Leonardo da Vinci está exposta.

A decisão faz parte de um plano mais amplo de modernização do Louvre, que incluirá investimentos em acessibilidade, reestruturação de áreas expositivas e aprimoramento das condições de conservação de suas coleções. Mais de 20.000 pessoas visitam a Mona Lisa diariamente, muitas com o celular na mão para registrar o momento em frente a esta obra do começo do século XVI, também conhecida como Gioconda.

O projeto, segundo Macron, representa um novo renascimento para o museu, reforçando sua posição como um dos principais centros culturais do mundo. “O maior museu do mundo vive um fim de ciclo (…) Mudanças fundamentais e investimentos de longo prazo são necessários para um novo renascimento do Louvre”, afirmou Macron, com a obra de Leonardo da Vinci ao fundo.

Com a criação do novo espaço, o Louvre pretende reorganizar o fluxo de visitantes e aprimorar a exibição da obra, que atrai milhões de turistas todos os anos. Para acessá-la, será necessário adquirir um ingresso específico, o que também deve contribuir para reduzir as longas filas e melhorar a circulação no museu.

Reforma do museu 

O projeto “Novo Renascimento para o Louvre”, visa modernizar suas instalações e aprimorar a experiência dos visitantes. A iniciativa surge em meio a crescentes preocupações sobre o estado do museu, que apresenta problemas como degradação de espaços, equipamentos obsoletos e oscilações de temperatura que comprometem a conservação das obras.

Entre as principais mudanças previstas está a criação de uma nova entrada até 2031. A atual, situada sob a icônica pirâmide de vidro projetada pelo arquiteto Ieoh Ming Pei e inaugurada em 1988, foi planejada para receber cerca de quatro milhões de visitantes por ano, já que só em 2024, o museu recebeu cerca de 9 milhões de visitantes. O novo acesso será construído na Colunata de Perrault, na fachada leste do museu, e seu projeto será escolhido por meio de um concurso internacional de arquitetura.

O financiamento da reforma, estimado entre € 700 milhões e € 800 milhões (aproximadamente R$ 4,9 bilhões), será feito sem custos para os contribuintes franceses. Segundo Macron, os recursos virão da própria arrecadação do museu, parcerias com o setor privado e receitas obtidas com o Louvre Abu Dhabi. Além disso, a partir de 2026, os turistas de fora da União Europeia deverão pagar um valor maior pelo ingresso, estratégia semelhante à adotada na reconstrução da catedral de Notre-Dame.

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