GPS Brasília comscore

Entenda como funciona a apuração da Série Ouro do Carnaval

Apuração da Série Ouro do Carnaval aponta quem sobe ao Grupo Especial
Foto: Reprodução/Aline Fonseca/Riotur
Foto: Reprodução/Aline Fonseca/Riotur

Compartilhe:

Hoje (14) é o dia de saber quem vence o Carnaval carioca de 2024 e qual é a única escola promovida à elite do samba em 2025. Após a apuração do Grupo Especial, às 16h, a leitura das notas da Série Ouro dirá quem sobe ao Grupo Especial, marcada para às 20h. 

O regulamento relacionado à Série Ouro é semelhante ao do Grupo Especial: das quatro notas de cada um dos nove quesitos, a menor será descartada. O avaliador concede entre nove e dez pontos, podendo fracioná-los em décimos.

Tudo começa com o sorteio da ordem dos quesitos. O último que foi lido será o primeiro no critério de desempate. 

As duas escolas com a pior pontuação descem para a Série Prata e desfilarão na Intendente Magalhães em 2025.

Saiba o que cada quesito julga:

 

  • Alegorias e adereços: é dividido nos subquesitos concepção e realização. Nesse, avaliam-se a adequação dos itens ao enredo e a criatividade, desde que haja significado. No segundo, valem a impressão causada pelas formas, materiais e cores, o acabamento e o papel e a fantasia dos destaques. Perde pontos a escola que deixar pedaços de fantasias, materiais estranhos ou geradores aparentes;
  • Bateria: a manutenção regular e a sustentação da cadência em consonância com o samba-enredo; a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos; e a criatividade e a versatilidade;
  • Comissão de Frente: em indumentária, a capacidade de impactar o público. Em apresentação, se o saudaram e se foram coordenados e síncronos. Perde ponto a comissão que perder parte da roupa;
  • Enredo: em concepção, valem o argumento, o desenvolvimento, a importância e a densidade cultural. O jurado avalia a clareza, a coerência e a coesão na roteirização do desfile, de modo a facilitar o entendimento do tema. Também conta pontos a criatividade no enfoque ou “recorte” escolhido. Em realização, é vista a adaptação do conceito para o que é apresentado na Avenida, como a sequência das alas e alegorias, a criatividade e a carnavalização do tema proposto. Perde pontos a escola que não apresentar na pista alegorias, tripés ou alas descritos no roteiro. Itens a mais ou trocados também geram punição;
  • Evolução: é a fluência da apresentação. O julgador avalia a espontaneidade, a criatividade, a empolgação e a vibração dos desfilantes, bem como a coesão do desfile —a manutenção de espaçamento o mais uniforme possível entre alas e alegorias. Perde pontos a escola que deixar buracos ou permitir que alas se misturem;
  • Fantasias: em concepção, a adequação ao enredo e a criatividade. Em realização, a impressão causada pelas formas, materiais e cores; o acabamento e a leveza; e a uniformidade de detalhes. Perde ponto a escola com desfilantes com roupas incompletas;
  • Harmonia: é o entrosamento entre o ritmo e o canto, e o avaliador deve estar atento à perfeita igualdade do canto do samba-enredo pelos componentes, em consonância com o intérprete e a manutenção da tonalidade; há punição se qualquer integrante for flagrado sem cantar;
  • Mestre-sala e Porta-bandeira: contam pontos a roupa, o bailado, a harmonia do casal e a proteção do pavilhão. Perde ponto a dupla que deixar a bandeira enrolar ou que perder parte da fantasia;
  • Samba-enredo: para a letra, adequação ao enredo, a riqueza poética, beleza e bom gosto e à adaptação dos versos com os desenhos melódicos. Para a melodia, as características rítmicas, a riqueza, a beleza e o bom gosto e a capacidade de facilitar o canto e a dança dos desfilantes.