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Empresário se enrola sobre participação no 8 de janeiro e é desmentido em CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou oitiva do empresário Joveci Xavier de Andrade na manhã desta quinta-feira (13). O empresário, que é sócio de quatro empresas, disse que não ajudou a financiar os atos antidemocráticos realizados no dia 8 de janeiro.

 

Logo no início do depoimento, Joveci foi questionado por Chico Vigilante se participou de atos e manifestações. “Eu não participei”, afirmou o depoente. Em seguida, foi exibida uma foto dele em manifestação. Então, o empresário admitiu. “Ir lá, eu fui. Eu entendi o participar de uma outra forma”, se retratou.

 

Joveci afirmou que não patrocinou alimentação, trio elétrico, outdoors ou faixas de protesto para as manifestações do dia 8 de janeiro. “Não tenho conhecimento de como eles se sustentavam. Minha empresa não compactua. Lá, só sai mercadoria paga”, afirmou o empresário. 

 

Que eu me recorde, não participei de vaquinha e não doei mercadoria. É difícil tirar dinheiro de comerciante”, repetiu inúmeras vezes o depoente. Por fim, questionado sobre possíveis ações do seu sócio, afirmou: “Não posso responder por meu sócio, Adauto, enquanto pessoa física”, disse Joveci.

 

O comerciante acionou a Justiça e conseguiu um habeas corpus e conquistou o direito de permanecer em silêncio e não ser submetido ao juramento de dizer a verdade, além de ter o acompanhamento de seus advogados. Ainda assim, compareceu e não se absteve de responder as perguntas dos parlamentares.

 

Segundo o empresário, ele é sócio de empresas que geram cerca de mil postos de trabalho. São elas: Melhor Atacadista, supermercado atualmente com 8 lojas no DF, Garra Distribuição, empresa do ramo de alimentos, Canal Distribuição e Marcas Premium, que atua no setor de frutas secas e castanha.

 

Joveci disse que esteve em algumas ocasiões no Quartel General. “Estive no acampamento no máximo três vezes. Era um ambiente que eu senti que tinha o controle do quartel. Eu como empresário me senti seguro lá. Era como se fosse a segurança do quartel”, afirmou.

 

Por Francisco Espínola, da Agência CLDF

 

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