O empresário Paulo Octávio foi a principal atração da terceira edição do evento Farol, realizado neste sábado (17) pela Suporte Gestão Condominial. A bordo do Barco Diamond, no Lago Sul, ele proferiu a palestra “Empreendedorismo no Condomínio” para uma centena de síndicos e convidados, entre eles o administrador de Águas Claras, Mário Henrique Furtado Rocha de Sousa.
Com vasta experiência como construtor de imóveis, já que está no mercado há quase meio século, Paulo Octávio começou a palestra lembrando que nunca foi síndico, mas destacou que a atividade mudou ao longo dos últimos 50 anos, pela verticalização acelerada nas cidades. Em com este fenômeno, a profissionalização dos síndicos virou prioridade.
“A cada dois meses, a PaulOOctávio entrega um residencial em Brasília. No próximo sábado (24), vamos entregar mais um em Águas Claras, o Dalmo Rebello. Temos a preocupação com o que se vai fazer com a manutenção de equipamentos mais caros. Hoje em dia, elevadores têm custo equivalente ao de uma Ferrari. Minha maior preocupação é quando a manutenção é desatrelada da qualidade”, afirmou, lembrando o caso de um prédio no qual a manutenção deste equpamento passou por quatro empresas diferentes e sem capacidade técnica, por conta de uma economia mensal de R$ 1 mil.
Paulo Octávio comparou os modernos condomínios e seus orçamentos com empresas de porte. “Com a construção de condomínios mais sofisticados, com academia, equipamentos e salões montados, o síndico inexperiente é um terror, pois não dará a devida atenção ao empreendimento”, avaliou.
“O faturamento de certos condomínios é maior que o de muitas empresas. Imaginem a responsabilidade social e jurídica… os senhores e senhoras, hoje, não são apenas síndicos, mas gerentes de uma empresa com alto faturamento. E o futuro é termos síndicos cada vez mais profissionais”, acrescentou.
Projetando o futuro das cidades, PO avaliou que o financiamento das verticalizadas, como Águas Claras, é mais fácil que o das horizontalizadas, como Ceilândia. “Quanto mais verticais, mais fáceis de se administrar”, completou.
Ele também lembrou que, a partir do surgimento da pandemia da Covid-19, os condomínios residenciais também se tornaram unidades de negócios e o desafio se estendeu aos síndicos. Ele lembrou ainda que espaços como fachadas e coberturas coletivas podem ser comercializados, aumentando a receita.
“Cada vez mais, o futuro dos condomínios será empresarial. Os desafios das próximas duas décadas serão a energia solar e os carros elétricos. Por isso, construtoras e síndicos precisam fazer uma previsão do futuro. O síndico é, cada vez mais, um misto de engenheiro, economista e administrador. E isso levará à valorização dos bons profissionais na área”, concluiu.
Diretor da Suporte Gestão Condominial, organizadora do evento, o empresário Orlando Antunes destacou a qualidade da palestra e dos debates. “O síndico não é mais aquele condômino que se aposentou ou aquele que cai de paraquedas. Gerir um condomínio é um desafio para um bom gestor. A capacitação do síndico é um tema cada vez mais debatido, já que a função exige dedicação, preparo e conhecimento. A palestra foi elucidativa para todos”, afirmou.
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